sábado, 1 de fevereiro de 2014
Open your eyes
Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem. Fique
ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um
bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se
com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia,
convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a
eles seu rico pescocinho e mais. Este “mais” você vai acabar descobrindo
o que é com o tempo. Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura,
presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que
conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são
vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você. Sugam todinho o
seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam
seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha, chupam
até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em
troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre
esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra
aí, mais carniça do que carne
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