sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Reflita
Eu estava andando em uma loja no shopping, quando eu
vi a mão do caixa devolver um dinheiro a um menino. Ele não poderia ter
mais do que 5 ou 6 anos de idade. A caixa disse: “Me desculpe, mas você
não tem dinheiro suficiente para comprar esta boneca.” Então o menino
se virou para uma senhora próxima a ele: “Vovó, você tem certeza que eu
não tenho dinheiro suficiente?” A velha senhora respondeu: “Você sabe
que você não tem dinheiro suficiente para comprar esta boneca, querido.”
Então ela pediu para ele ficar lá por apenas cinco minutos enquanto ela
ia dar uma volta… Ela saiu rapidamente. O pequeno menino estava
segurando a boneca em sua mão. Por último, caminhei em direção ao garoto
e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca. “É a boneca que
minha irmã mais adorava, e queria muito no Natal. Tinha certeza de que
Papai Noel iria trazê-la para ela.” Respondi-lhe que talvez o Papai Noel
iria trazê-la no próximo natal, e que era pra ele não se preocupar. Mas
ele respondeu-me com tristeza. “Não, o Papai não poderá levar a boneca
onde ela está agora. Eu tenho que dar a boneca para minha mãe para que
ela possa dar a minha irmã quando ela for lá.” Seus olhos eram tão
tristes ao dizer isso. “Minha irmã foi para o céu com Deus. O pai diz
que a mamãe vai ver Deus em breve também, então eu pensei que ela
poderia levar a boneca com ela e entregar a minha irmã.” Meu coração
quase parou. O menino olhou para mim e disse: “Eu disse ao papai para
dizer a mamãe não ir ainda. Eu preciso dela para esperar até que eu
volte do shopping.” Então ele me mostrou uma foto muito bonita dele onde
ela estava rindo. Ele então me disse “Eu quero que a mamãe tire uma
foto minha com ela para que ela não vai esquecer de mim. Eu amo a minha
mãe e gostaria que ela não me deixasse, mas meu pai disse que ela tem
que ir para ficar com a minha irmãzinha.” Então ele ficou olhando para a
boneca com os olhos tristes e muito quietinho. Eu rapidamente procurei
minha carteira e disse ao garoto. “Suponha que nós verificamos
novamente, apenas no caso de você ter dinheiro suficiente para comprar a
boneca?” Ele disse: “Ok, eu espero ter o suficiente…” Acrescentei
algumas das minhas moedas ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e
começamos a contá-lo. Não foi só suficiente para a boneca, e até mesmo
sobrou algum dinheiro. O menino disse: “Obrigado Deus por me dar
bastante dinheiro!” Então ele olhou para mim e disse: “Eu pedi a última
noite antes de ir dormir pra Deus para me certificar de que tinha
dinheiro suficiente para comprar esta boneca, para que mamãe poderia dar
à minha irmã. Ele me ouviu! Eu também queria ter dinheiro suficiente
para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas não me atrevi a pedir a
Deus muito. Mas Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a
rosa branca!” “Minha mãe adora rosas brancas.” Poucos minutos depois, a
velha senhora voltou e eu saí com a minha cesta. Terminei minhas
compras num estado totalmente diferente de quando eu comecei. Eu não
conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento. Então me lembrei de
um artigo de jornal local de dois dias atrás, que mencionou um homem
bêbado numa caminhonete, que bateu em um carro ocupado por uma mulher
jovem e uma menina. A menina morreu na hora, e a mãe estava em estado
crítico. A família teve de decidir se queriam desligar os aparelhos de
suporte de vida, porque a jovem não seria capaz de se recuperar do coma.
Foi esta a família do menino? Dois dias depois desse encontro com o
garotinho, eu li no jornal que a jovem tinha morrido. Eu não deixar de
ir lá, comprei um buquê de rosas brancas e fui à casa funerária onde o
corpo da jovem foi exposto para as pessoas verem e fazer os últimos
desejos antes de seu enterro. Ela estava lá, em seu caixão, segurando
uma linda rosa branca em sua mão com a foto do garotinho e com a boneca
em seu peito. Eu deixei o local, com lágrimas nos olhos, sensação de que
minha vida havia mudado para sempre… O amor que o garotinho tinha por
sua mãe e sua irmã ainda é, até hoje, difícil de imaginar. E em uma
fração de segundo, um motorista bêbado tinha tirado tudo isso dele
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