Ele ateia fogo nos corpos caídos, que ainda em vida, suplicam por misericórdia, mas sem êxito.
Morrem queimados, as chamas de seus corpos iluminam por
alguns estantes o caminho que Natan segue ate seu carro preto.
Gina e Rubbia estão juntas na casa de Rubbia.
Elas estão combinando uma estratégia para se livrar do assassino e vão a policia.
O Delegado Martinez se compromete em ajudá-las, mas elas precisam relatar o que viram.
Inclusive descrever o assassino, assim; elas descrevem o homem e é feito um retrato falado.
O Delegado olha, olha novamente, ele parece não acreditar no que vê.
É a primeira vez que ele se depara com uma imagem do assassino, que ate aquele momento era um abstrato.
Ninguém, mas ninguém mesmo se atreve a denunciar Natan,
que é conhecido da policia apenas pelo nome, ninguém jamais se atreveu
colaborar com a polícia, diz o Dr. Martinez.
Rubbia – espero que tenhamos feito a coisa certa!
Gina – eu tenho certeza que tomamos a decisão certa, Natan não nos viu com clareza. Isso nos da alguma vantagem.
Rubbia – ele sabe quem é e onde moramos, ele entrou em
tua casa, deve ter pegado alguma foto tua, ele deve estar mostrando para
alguém nos lugares que vai.
O delegado olha para as moças e percebe suas preocupações.
Martinez – Vou por dois policiais para lhes proteger, mas
por enquanto, sugiro que a senhorita fique na casa de Rubbia.
Natan sabe onde a senhorita mora e vai sondar, diz o Delegado!
A casa da Gina esta mesma sendo vigiada.
Os homens de Natan estão a postos, embora ele mesmo passe vez em quando para conferir pessoalmente.
O assassino agora esta obcecado para pegar as moças.
Gina – eu preciso ir a minha casa, preciso pegar algumas coisas, vamos comigo, ela chamando os policiais.
O soldado – senhorita, não é seguro, mas nos iremos.
O soldado comunica a central e vai com Gina e Rubbia a casa onde mora.
Ao chegar, os bandidos vêem e chama Natan, que já esta dentro da casa, ele é um demônio audacioso.
Natan se arma com uma machadinha e uma foice de cabo curto.
Ele esta pronto para a carnificina.
Os policiais não percebem que suas entradas na casa são
vigiadas, nem tem noção do perigo que os aguardam dentro da casa de
Gina.
Ao entrarem, o Soldado leva a mão em busca do acendedor e sem chance de reação, é pego pelo pescoço e arrastado.
As moças não percebem.
E continuam caminhando titubeando no escuro em direção ao
quarto de Gina, ao contrario do Soldado; Gina não ascende luz para não
despertar os guardas de Natan, que certamente estão lá fora vigiando a
casa.
Mal sabem elas, que o terror já esta dentro da
casa, se deslocando na escuridão e que já tem sua primeira vitima.
Rubbia – vamos logo, vamos sair daqui, eu sinto um cheiro
estranho, você não sente? Rubbia sussurra devido o pavor que sente.
Gina – sussurra cadê o soldado? Ele esta na porta da frente, o outro entrou pela porta de traz.
Vamos logo. O soldado referido esta em poder de Natan, este esta preso no porão da casa.
Rubbia – que coisa nojenta.
Gina – o que fala?
Rubbia – você não limpa a casa? Tem uma coisa liquida nojenta aqui.
Gina – vou ascender à lanterna do celular.
Ao ascender; elas vêem, é sangue, é sangue.
Cadê o soldado? Pergunta Gina! Logo, elas olham o chão
esta untadas numa trilha de sangue e ate a parede, a parede esta lavada
de sangue.
O pavor toma conta delas.
Gina empurra a amiga para dentro de um quarto e tranca a porta por
dentro. Do lado de dentro, elas ouvem um barulho, como se alguém batesse
contra a porta.
É Natan que por pouco as pegavam.
Ouve-se uma luta do lado de fora, elas olham por uma
fresta e vêem o soldado lutando bravamente com dois homens vestidos de
preto.
A luta dura em torno de três minutos.
Mas sem sucesso para o policial.
Ele é dominado e ao cair no chão.
Gina vê um homem enorme aproximar-se.
Ele levanta a mão com uma foice de cabo curto e degola o policial caído.
O sangue esguicha longe.
Após isso, Natan olha lentamente em direção a janela onde
ele imagina que tem as moças olhando para o seu ato diabólico.
Sem ter certeza.
Elas estão mesmas lá a observar.
A noite de horror começa ficar mais intensa, ele tem
certeza que suas vitimas estão na casa e vai ficar lá esperando.
Mas precisa sair do foco de suas vitimas, que supostamente o tem na mira de seus assombrados olhares.
Rubbia e Gina não têm saída.
Por alguns instantes; ele desaparece.
Natan esta em alguma parte da casa espreitando as moças.
Agora; tem apenas dois comparsas com ele, embora feridos na luta com o soldado.
Natan não os dispensa, é certo no fim da sua missão demoníaca ele os matará.
Gina tenta encontrar Pedro através de ligações de seu celular.
Pedro atende, ele esta em outra cidade.
Gina lhe pede socorro, ela diz o que esta acontecendo e ele se dispõem a vir em defesa delas.
Gina – vamos ficar aqui.
Rubbia – ele vai nos pegar, esta escuro lá fora, aonde ele foi?
Minha nossa você viu o que ele fez com aquele infeliz policial? Indaga Gina.
Rubbia – calma, calma, vamos ficar quietas, ele esta nos esperando sair. Vamos ficar aqui, o Pedro vira logo.
Gina – o Pedro não pode vir sozinho, o assassino vai matá-lo, ele esta louco, parece ter um demônio no corpo dele.
Gina sente um liquido viscoso escorrer em suas costas, mas esta escuro e ela não consegue ver.
Rubbia sente o cheiro, é óleo queimado com gasolina.
Natan pegou este liquido inflamável na garagem e subiu no
telhado, de La ele pode ver através de uma pequena fresta às moças
amedrontadas.
E antes de ele decidir arrombar a porta, ele vai tentar aterrorizar.
Agora ele pensa em por fogo nelas.
As moças se desesperam, procuram logo livrar-se das roupas.
Gina fica nua, apenas com uma peça de baixo.
Natan parece se divertir com a cena.
Ele ri ironicamente e diz; o bicho papão vai pegar as meninas.
E da gargalhadas. Elas não o vê, mas sabem que ele esta em cima do telhado a observá-las.
Um ronco de motor se ouve na rua, um carro que vem em alta velocidade e logo para, bruscamente.
Gina – ouviu isso, sim, responde Rubbia! Quem será? Pergunta Gina.
Não sei. Em seguida ouvem-se conversas altas de homens.
É mais gente de Natan.
Der repente, ouve tiros e correria, ouvem-se sirenes.
Gina – graças a Deus, chegou ajuda, são os policiais, agora estamos salvas.
Eu não disse, eu não disse a você que o delegado mandaria ajuda, diz eufórica Rubbia. Ambas se abraçam.
Em seguido um policial entra na casa em procura das moças, ele tenta acender as luzes, mas não acendem.
Com um farolete, ele as procura, elas ao ouvirem e identificar a presença de policiais se pronuncia.
O policial as conduzem para fora.
Elas vêem os homens caídos e dois presos.
Logo, buscam por Natan. Mas ele não esta; nem entre os mortos,
nem preso. Gina – cadê o chefe deles? O policial encarregado pela
operação, responde com uma indagação; têm mais bandidos aqui? Sim,
responde Rubbia, o chefe deles, Natan. Ele esta no telhado, correm,
correm.
O tenente manda os homens subirem, num instante,
um ronco barulhento de um carro com motor V8 sai em alta velocidade na
rua de trás, fundos da casa de Gina. Natan consegue fugir mais uma
vez.
Em seguido, a casa começa a pegar fogo.
Natan havia detonado uma bomba, por certo seria disparado, antes dos policiais chegarem.
Natan, não perdeu viagem, deflagrou a bomba, mesmo a distancia! Agora, teria mais vitimas de sua insanidade.
Engano, suas vitimas preferida, estavam vivas e dispostas a detoná-lo.
Pedro volta para casa e junto com as moças, começa a caçada ao monstro desalmado.
Na primeira noite que Pedro passa com elas, começa a traçar estratégia junto com o Delegado de policia.
Eles simulam o carregamento de drogas, bem na área de atuação de Natan.
Todo o perímetro esta sendo vigiado por homens treinados em estratégias de terrorismo.
Três horas da madrugada, Natan aparece, ele vem acompanhado por mais oito homens.
Gina e Rubbia estão protegidas no interior de um carro ali próximo.
No meio da operação de carregamento da suposta droga, os
homens de Natan ataca, o tiroteio é intenso, morrem homens do crime, ao
perceber a armação, Natan tenta fugir novamente, mas desta vez, ele não
consegue fugir, seu carro é fechado pelo carro frio do Delegado e do
Pedro.
Natan sente-se acuado feito rato, sem chance de fuga, ele não vai se entregar.
O Delegado começa uma luta corporal com Natan, vários golpes atingem o Delegado.
Mas o homem luta bravamente, num determinado momento, o Delegado cai e não se levanta.
Natan vai arrastando uma das pernas ate seu carro, ele pensa
em pegar sua arma branca para terminar com a vida do delegado, quando
Pedro entra em ação, novamente se inicia outra luta, Natan é incansável.
Gina e Rubbia assistem tudo de dentro do carro em segurança.
Pedro desfecha vários golpes em Natan, ele cai.
Pedro da às costas e vai saindo, tem a convicção de ter vencido Natan.
Porem, o assassino pega uma faca na perna esquerda e levanta a
mão para atirar a arma em Pedro, que esta de costas para ele.
Der repente, Gina sai do carro e pega uma corda de reboque no banco
traseiro, motivada de ódio, coragem, dor e medo; assim ela enlaça o
pescoço de Natan ainda caído ao chão, e Rubbia arranca com o carro,
arrastando o corpo de Natan pelas ruas pavimentadas de pedras de
paralelepípedo.
Natan não esboça qualquer reação, seus
olhos fitam as poucas pessoas que observam seu terrível fim enquanto seu
corpo é dilacerado pelas pedras do chão rústico da rua.
Ele não aceita ser morto por uma mulher desconhecida, e decide terminar
sua agonia, usa sua própria faca para romper sua jugular.
Quando O carro que o arrasta para num acostamento, em seguida chegam o Delegado, Pedro e Gina.
Rubbia esta em estase, perplexa pelo ato violento cometido,
mesmo por dar fim à vida de um monstro desalmado, ela não se conforma
com tal ato.
Rubbia sai do carro com as mãos na cabeça,
os restos do corpo de Natan e alumiado pelos faróis dos carros da
policia.
Gina – vamos embora, eu quero tomar um banho quente, vestir uma camisola e dormir. Dormir como um anjo.
Os três se abraçam e entram no carro da policia e se vão.
Acaba um pesadelo, um “Pavor” que as atormentavam.
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