No início, a gente sente um friozinho na barriga,
sorri a toa, sente um tanto de coisas boas, e absurdamente inesperadas.
Até que a vida fica mais fácil. Então vem aquele estágio em que você
começa a enlouquecer, quer ter aquela pessoa de todo jeito, a qualquer
hora, em qualquer situação, você até fala pra si mesmo “Vontade filha da
puta de fazer uma loucura, de ir atrás, de ficar o dia inteiro com
você.” Algumas pessoas fazem isso. Cá entre nós, isso é bom, sentir-se
cuidado, ligar seu mundo inteiro a uma única pessoa, até parece que não
existem problemas. Mas, isso também é perigoso. Outras pessoas chegam
naquele nível máximo, elas não só se apaixonam, elas amam. O amor vai
crescendo e crescendo, é aí onde aparecem os problemas. Você se torna
100% dependente daquilo, e aquilo vai te fazer bem, mas, 5 minutos
depois, você vai querer mais, e mais. A perca de controle das emoções
atrapalha, e vocês se perdem. Mas, o sentimento continua ali. Tem gente
que para e segue sua vida, sem aquilo, outras param, mas continuam
sentindo aqueles absurdos. E vem aquela classe de pessoas que eu mais
admiro em relação a isso, são aquelas que param, conversam, controlam-se
e passam por cima de qualquer coisa, e então recomeçam, como na
primeira sensação, o primeiro friozinho na barriga, o primeiro “Eu te
amo”, primeiro sorriso e beijo. É assim que eu imagino eu e você.
Tudo em você me faz sentir falta, pode parecer loucura, mas desde uma aposta no minions rush para ver quem iria mais longe, até um olhos nos olhos e um ''eu te amo'' sincero vindo das nossas bocas, ou melhor, dos nossos corações.
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