Enquanto você dormia liguei
os pontos sardentos das suas costas
na esperança de que a caneta esferográfica
revelasse a imagem de algum ser mitológico
de nome proparoxítono, o nome detalhado de algum tesouro submerso
formasse quem sabe alguma constelação ruiva oculta na epiderme
e me deparei com um contorno de um polígono arbitrário que não me fornecia
metáforas, não apontavam direções, mas simplesmente dizia: Você está aqui.
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