sexta-feira, 16 de maio de 2014
Casos e acasos
Há um certo clichê nisso. Toda essa coisa de cansar, desistir, parar,
tem me enchido o saco. Nunca interpretei essas palavrinhas na forma
literal do termo. Nunca desisti de verdade de você. Não que eu não
quisesse, e sim, porque nunca consegui fazer isso. Eu juro, ando
tentando fazer muita coisa pra essa angústia passar, enquanto o amor
olha na minha cara e começa a rir, no maior tom de ironia possível.
Odeio você na maior parte do dia, mas quando a saudade aperta, eu sei
exatamente para onde quero voltar. Por que você nunca se importa com
isso? Sério, eu faria qualquer coisa pra te ver sofrer agora,
esperneando pela minha falta como uma criancinha mimada que foi pra
escola e quer voltar para os braços da mãe. Mas você não é criança, e
não sou sua mãe. E você também não me ama, esse detalhe é importante
nessa minha tentativa estúpida de arrumar um jeito para que você sinta
que preciso desse seu amor pela metade, já que por completo eu não
conseguiria lidar. Volta aqui, finge que sou sua mãe e pede meu colo,
depois que você sentir que é o meu corpo ali, deixo você deitar a cabeça
no meu peito e te dou o livre arbítrio de fazer o que bem entender
comigo. Eu estou na sua, e essa frase tem total literalidade. Deixa eu
ter a liberdade de ter você na minha também.
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