Em um vilarejo, afastado de lugares populosos, existia um circo. Não era
um desses lugares comum de diversão infantil. Nesse, os leões, apesar
da proibição, ali existiam e se alimentavam de carne humana, dos
cadáveres de vítimas que frequentaram inocentes aquele lugar. Os
trapezistas, convidado um jovem para participar da exibição, o
enforcaram e deixaram seu corpo pendurado. O mágico serrou uma pessoa ao
meio e não restituiu as partes. Deixando o sangue escorrer pela caixa
negra, jogando os despojos na jaula dos leões. Outro truque feito em
suas mágicas, fora com um gesto rápido arrancar os olhos de uma pessoa e
a fazer em seguida seguir por uma corda bamba e sem rede embaixo. O
corpo se espatifou contra o solo de concreto. No globo da morte,
motoqueiros deixavam um voluntário ali dentro e o atropelavam com motos
pesadas, até que despedaçasse os membros. O sangue espirrava nas
arquibancadas no grand finale, já que a roda era acelerada sobre o
crânio até que esse abrisse.
Os cães, também se alimentavam de carne
humana. Atacaram uma vítima no palco e disputaram suas partes. Eram
cães enormes, os poodles ali não existiam. Havia um urso que arrancava a
cabeça de um homem com apenas uma bocada. A mulher elástico se envolvia
e sufocava uma pessoa, feito uma jiboia. Quando não conseguia matar
dessa forma, possuía facas que terminavam o serviço. Eram famílias
feitas com ex-presidiários de crimes brutais. Reunidos em um palco com
intuito de promover a carnificina. O local isolado onde viviam,
favorecia a não descoberta das atrocidades cometidas. Muitos
desaparecidos na região eram associados a desvios em trilhas famosas que
ali existiam. Em certa ocasião, um grupo de pessoas foi aprisionado.
Enquanto os primeiros eram mortos no palco, os outros foram presos nas
arquibancadas, para assistirem o massacre e temerem o que estaria por
vir com eles.
Existia o apresentador, que gostava de dar chicotadas e
arrancar camadas do couro. Chicoteava até a morte. Os palhaços eram o
ponto alto do show. Sempre conseguiam surpreender. Suas pinturas
bizarras davam um tom ainda mais sinistro. Estupravam e depois matavam,
homens, mulheres e crianças. Explodiam um membro de uma pessoa e
devoravam um pedaço da carne do indivíduo. Uma mulher foi obrigada a
comer a carne do marido, alimentada antes por falsas esperanças de que
seria libertada. Ácido era despejado garganta abaixo de um homem. O
homem das facas, deixava a pessoa presa em um disco, colocava-o para
girar e fazia questão de acertar cada uma das lâminas em uma parte do
corpo, sem matar, deixando a última para concluir o espetáculo. O
atirador fazia o mesmo, mirando cuidadosamente em partes que causassem
extrema dor. O equilibrista brincava com as partes decepadas de suas
vítimas, deixando pilhas de cabeças sobre seus braços e coisas do tipo.
No espetáculo de fogo, o homem que cospe labaredas, incendeia uma
vítima coberta de líquido inflamável. Macacos também se alimentavam de
corpos, além de destroçarem uma pessoa jogada em sua jaula. Pessoas com
os corpos cobertos por substâncias que fariam formigas e outros insetos
picarem aquele ser até não mais resistir. Cobras devorando crianças. Um
canibal criado em jaula, com aspectos grosseiros, que era levado em
corrente até sua vítima, para trucidá-la ali mesmo, comendo suas partes
com ela ainda viva. Afogamentos, choques, envenenamento, e todo tipo de
tortura que aquelas mentes conseguiam produzir. Deitar sobre cadeiras
com pregos enferrujados ou camas e um homem gordo pisar sobre aquele
corpo, fazendo os pregos perfurarem. A dança feita com cadáveres,
chamada de balé. A tentativa de sair de uma caixa, onde está preso com
cadeados e ratos comem o prisioneiro vivo, enquanto inutilmente tenta
escapar. Abutres e corvos sobrevoam a arena da morte. Lutadores disputam
em um ringue até que um deles esteja morto.
O sangue é servido em
tigelas aos gatos. A mulher que beija, esfaqueia aquele ousa tocar sua
boca, no momento do ósculo. Existe também a perseguição. Quando alguém é
libertado e perseguido dentro de uma determinada área pelos membros do
circo, para que possam desenvolver suas habilidades de caça. Nesse tipo
de jogo cada um deles se permite fazer o que desejar. Alguns são
enterrados vivos, outros deixados em uma pequena cabana para que morram
de fome e sede e isso é um sofrimento que era prolongado por um tempo
incontável. Esse tipo de ação era feita em um local subterrâneo,
impedindo que curiosos ou investigadores que já estiveram no local,
encontrassem qualquer vestígio do que era praticado. Esmagamento era
algo feito também, descendo um veículo ou algo parecido sobre um corpo
que não poderia se mover. Até coma alcoólico fora utilizado como forma
de morte. Jamais deixam o local. Alguns apenas que se movem em direção a
pequena cidade que existe próxima, para compras de materiais
necessários. Alguns questionam, como sem platéia, aquele circo
sobrevive. Dizem que só passam por ali pessoas que não desejam ficar por
muito tempo e por ser um espetáculo grotesco, não estranham os itens
comprados nas cidades. Apenas um investigador chegou próximo a desvendar
esse mistério, mas ainda é mantido prisioneiro, se tornando um troféu.
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