A menina Ana assistia a um filme de terror em sua casa. De súbito a
pequena de 12 anos de idade caiu no sono. Já era noite, e ela logo
acordou e foi encher o saco do pai.
- Papai, posso ir na casa da Mariana? - Perguntou à pequena - Voltarei logo.
Seu
João balançou a cabeça, lhe respondendo que sim. Ana correu empolgada e
logo chegou á casa de sua amiga. Ambas se divertiam e riam brincando
com suas bonecas. O tempo se passou e ela percebeu que já estava tarde,
abraçou sua amiga e se despediu. No caminho a doce Ana caminhava pela
calçada cheia de pensamentos, já imaginava como seria o dia de aula
amanhã em sua escola.
Na rua o carro passava devagar, seguia com
cautela a pobre garotinha. O misterioso homem estacionou o carro no meio
fio e questionou Ana.
- Ei menina - Perguntou calmo - Porque está sozinha numa hora dessas?
Assustada Ana lhe respondeu mentindo:
- Não estou sozinha - Apontou o dedo para casa do lado e continuou - Meu pai esta aqui conversando com meu tio.
Não convencido o homem percebeu que Ana estava mentindo.
- Vamos pare com isso menina - Se aproximou e a pegou pelos braços - Te levarei para casa.
Desesperada Ana tenta gritar por ajudar.
- Nãooo - A mão do maníaco tapou sua boca.
O
desgraçado rasgou sua camisa, e com a mesma atou a boca, pés e com uma
corda a mão de Ana. Rapidamente aproveitou a rua deserta e com frieza
jogou a menina no porta malas. Dirigiu até sua velha casa no sítio.
Dentro
do porta malas, as lágrimas de Ana caiam abundantes, pensava e
pensava... "Será que vou morrer, o que será que esse desgraçado vai
fazer comigo, mamãe... Mamãe...". Pensava e chorava imaginando as
atrocidades que poderia lhe ocorrer.
Ana ouviu o som do motor
silenciar. A porta se abriu e Ana sentiu as mãos grossas do agressor lhe
carregarem para dentro da casa. Após ser colocada na cama, o misterioso
homem removeu o tampão de sua boca. Ana tremula o perguntou:
- Porque está me sequestrando, meu pai é pobre...
O infeliz gargalhou e lhe respondeu:
-
Eu não quero o dinheiro de seu pai - Se aproximou sorrindo e continuou -
Deixe eu acabar com minha vontade e logo depois a matarei! Menina
idiota. E nem adianta gritar, pois por aqui só vive eu.
Ana
apenas pode sentir as mãos do agressor lhe percorrerem o corpo e
deixá-la totalmente nua. Chorava e gritava sentindo seu corpo ser
violado. Minutos depois o desgraçado satisfeito foi tomar um banho. Ana
aos prantos tentava se livrar das amarras de sua mão. E conseguiu; Cheia
de ódio avistou um velho machado, a pobre criança segurou firme o
pesado objeto e foi no banheiro. Ao olhar seu algoz, a menina o levantou
e sem forças arremessou o pesado machado. O psicopata riu, riu vendo o
machado se mover apenas 30 centímetros e cair no chão. Ele então se
aproximou e agarrou a ferramenta de corte, assustada a menina tropeçou
ao tentar correr, facilitando ainda mais o trabalho de seu assassino.
Ele levantou o machado alto e acertou a menina desprotegida. Ana gritou
alto, acordando seu pai. Seu João acordou assustado e socorreu sua pobre
menina do pesadelo. Tudo não passou de um terrível pesadelo, naquela
tarde a pequena assistia á um filme de terror impróprio para sua idade.
No DVD a indicação era para maiores de 18 anos de idade. Seu pai lhe
castigou deixando-a sem ver televisão por uma semana. Depois daquele
dia, Ana nunca mais assistiu filmes de terror.
FIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário