alguns desses casos reais já me foram publicados, mas decidi juntar tudo e contar de novo..
01
Tava
conversando com a Cris ontem a noite, e ela me disse que quando criança
ia ao cemitério e ficava lendo as placas dos túmulos, pra ver se as
pessoas morreram jovens e tal. Eu também tinha este costume quando ia ao
cemitério!
Uma vez eu vi um tumulo com azulejos todos rosas, um
tumulo lindo mesmo. Era de uma linda menina chamada Maurizia, que morreu
aos 15 anos. Eu fiquei encucado com aquele tumulo, e toda vez que eu
visitava a cova de meu pai eu ia ver ela! Acho que ficava tão encucado
com a beleza de sua foto que visitar meu pai acabou sendo só uma
desculpa para vê-la.
Mas o mais estranho
de tudo isto, é que anos mais tarde eu conheci uma moça com este mesmo
nome e ficamos juntos uns oito meses, e um dia quando a gente foi ao
cemitério, ela disse que queria me mostrar o tumulo de sua tia, que
havia morrido a mais de 20 anos. Era o tumulo da Maurizia, que eu sempre
visitava! E aquela minha namorada, havia recebido aquele nome em
homenagem a tia morta! Terminei o namoro! Deus me livre!
Coincidência? Acho que foi meu amigo João Murilo que me disse que coincidências não existem...
02
Este
é o fato mais recente de fantasma que conheci. Há uns quatro anos
atrás, eu tinha um vizinho bem velhinho, o Seu Antônio. Eu morava em um
condomínio rural, a 3 kms da cidade, e lá tem só um tantinho de casas,
um sossego só.
Esse seu Antônio morava numa casinha velha, no fundo
da casa do filho dele, por opção, já que gostava de viver sozinho. Eu
não me dava muito bem com o Seu Antônio, ele era mais amigo da minha
mãe, eu achava ele um velhinho muito folgado, muito intrometido e muito
sem educação. Mas ele contava umas historias estranhas sobre fantasmas,
eu nunca me interessei por historias de fantasmas, então não dava muita
pelota pro velho. Ele dizia que depois que os conhecidos morriam, os
mesmos vinham do alem avisar pra ele, que acabavam de morrer.
E um dia aconteceu da filha dele lá em Mato Grosso morrer. Ele disse que acordou assustado de madrugada com ela avisando:
- Pai, avisa o pessoal daí que eu morri!
Imediatamente o Seu Antônio bateu na porta do filho pra contar da morte e dar o recado:
- Sua irmã lá do Mato Grosso mandou avisar que morreu.
E o filho não acreditou no velho.
No dia seguinte veio a noticia lá de Mato Grosso. A filha tinha morrido mesmo, todo mundo ficou impressionado, até eu.
Seu Antônio morreu faz uns dois anos já, e no dia ele não veio avisar pra ninguém...
03
Teve
uma prima minha que se mudou, pra uma casa que o pessoal dizia que era
assombrada. Mas ela não acreditou na historia não... Disseram que o
marido ateou fogo na esposa que dormia, matando a coitada. A marca do
queimado ainda estava no chão de taco de madeira. Desde então a casa
ficou vazia, por que ninguém parava lá.
Ela fez a mudança assim
mesmo, com a ajuda dos meus primos. Não tava nem ai pra conversa daquela
gente. O marido dela era e a inda é caminhoneiro, tava na estrada
quando ela arrumou tudo com a ajuda dos irmãos.
Na primeira noite na
casa ela decidiu dormir sozinha, mais quem disse que ela dormiu?
Escutou uma barulheira na cozinha e foi ver o que era. A porta da
geladeira começou a abrir e fechar sozinha! Ela correu pra casa da mãe,
morrendo de medo:
- Naquela casa não volto nunca mais!
Dia seguinte o marido chegou de viagem, ouviu a historia da esposa e caiu na risada.
Decidiu então que dormiria sozinho na casa, pra ver se era verdade.
A
noite o gordão dormia que nem um bebe no quarto. De repente escutou um
barulho de panela batendo. Ele ignorou, e continuou a dormir. Há, o
barulho foi ficando mais forte. Ele então acordou irritado, quando foi
levantar, bateu a cabeça numa panela, olhou pro lado e viu um monte
delas penduradas, toda se batendo.
Ele acordou com cama e tudo na
cozinha! Não se sabe como mais a cama de casal foi arrastada até a
cozinha, e o bicho pesava uns 120 kls!
Só sei que ele foi correndo
pra casa da sogra, só voltaram lá no outro dia pra buscar os trem,
deixando a casa com seus fantasmas...
04
Quando
pequeno, tinha uma vizinha meia doida que morava parede e meia com
minha família, se chamava Lúcia, ou ainda se chama, se ainda estiver
viva... Essa Lúcia vivia se metendo em confusão, era uma coitada, uma
desordeira leve, que não tinha ninguém na vida. Vivia de favores e
pagava com sexo, inúmeras vezes eu e os meus amigos ficamos escutando
suas transas pelas paredes de tabua da velha casa, que como eu disse
antes, eramos parede e meia.
Mas a historia que quero contar não é essa, quero contar uma coisa maluca que lhe aconteceu:
Certa vez ela precisava de um emprego, e lhe ensinaram uma simpatia
infalível para conseguir o que se queria: Lhe disseram que ela teria
que ir a um cemitério em uma sexta-feira, pegar uma vela de um tumulo e
dizer:
- Eu só te devolvo essa vela se me ajudar a arrumar um emprego.
E
lá se foi a Lúcia, pro cemitério municipal. Chegou então até o tumulo
de um rapaz, de 22 anos, Charles, que morreu em um acidente de moto. A
Lúcia levou a vela do pobre rapaz, dizendo:
- Num leva a mal não, Charles, mais eu só devolvo se você me ajudar a arrumar um emprego!
Poucos
dias depois, ela arrumou emprego! Eu sempre achei incrível como
simpatias coincidentemente funcionavam! Eu cresci vendo minha mãe
faze-las e sempre dava certo!
E deu tudo muito certo pra pobre
Lúcia, ela arrumou um emprego e ficou feliz da vida, tão feliz que se
esqueceu de devolver a vela pro Charles...
O Charles não era muito paciente, e logo começou a atormenta-la nas noites tenebrosas:
- Lúcia, traz a minha vela!
A
Lúcia no meio da noite o viu fazer o tal pedido e gritou desesperada,
acordando a gente! Minha mãe precisou ir dormir com ela, coitada estava
em choque, não conseguia dormir mais...
Dia seguinte, lá foi se foi a Lúcia procurar a vela do Charles. Mas quem disse que ela encontrou?
Procurou
na casa inteira com a ajuda da minha mãe, e nada de achar a vela!
Comprou um maço e levou pro tumulo do motoqueiro, crente que ele iria
ficar satisfeito.
Mas Charles não ficou satisfeito, ele queria era a
vela dele, e atormentou a pobre Lúcia a noite inteira, e a coitada,
distraída que era, havia se esquecido que acendeu o toco de vela do
defunto em outra simpatia...
Num dava pra escutar o Charles, mas
dava pra ouvir o desespero da Lúcia. Ai minha mãe achou que era mentira
dela, num sei o que deu na minha mãe pra dizer isto, já que ela sempre
teve um medo danado de fantasma. E não é que quando ela, farta dos
gritos da Lúcia, disse pra ela parar de mentir, levou um safanão bem no
pé da orelha, dado pelo Charles! Minha mãe se desesperou junto com ela! E
a pobre da Lúcia não conseguia agradar o Charles, até que um dia ele
acabou desistindo, deixando ela em paz e se contentando com as velas
novas.
05
Essa
é de dar arrepio, e eu presenciei. Em 1994, morávamos em uma casa junto
com um senhor aleijado, que era o proprietário. Como eramos uma família
muito pobre, ele nos deixou na casa para lhe fazermos companhia, já que
ele não tinha mais ninguém.
Acontece que quatro anos antes, ele
matou o próprio irmão a pauladas lá, com um pé de cama. Os dois estavam
bêbados e o pior aconteceu. Mas como ele pegou uma grave infecção na
perna, ficou aleijado, sendo solto depois dos quatro anos.
E na casa
não tinha luz elétrica, a noite era uma escuridão só, e eu, minha mãe,
meus dois irmãos e meu padrasto, ficávamos em um quarto e o seu Osvaldo
em outro.
Mas a noite não conseguíamos dormir com os gritos do seu
Osvaldo, que chingava o irmão, dizendo pra ele parar de atentar. Seu
Osvaldo dizia que de madrugada, seu irmão lhe descobria, soprava a sua
orelha, pingava vela em seu rosto... Um tormento só, e nós, nada
podíamos fazer, nos mandamos de lá! Meses depois, descobrimos que seu
Osvaldo morreu de câncer na garganta.
06
Esta aconteceu comigo, claro que eu não me lembro, porque quem me conta ela é minha mãe.
Meu
pai e minha mãe eram namorados, e então ela engravidou. Acontece que
eles eram muito jovens, e ele não queria me assumir, dizendo que não
queria nem me ver.
E a minha mãe acabou levando isto a serio.
Depois que eu nasci, ele fez de tudo pra me ver, mas nunca conseguia,
minha mãe sempre me escondia. Ele dizia:
- Você não vai poder esconde-lo de mim pra sempre!
Meu
pai teve uma morte muito prematura, morreu com 21 anos, de acidente de
moto. Claro que minha mãe se arrependeu por não ter deixado ele me
ver...
Minha mãe nessa época morava em uma velha casa de madeira, o
piso era de madeira também, e quando se pisava, ouvia ranger. E meu pai
tinha um costume de usar botas, nos anos 80 tinha-se o habito de usar
umas botas bem invocada, e ele adorava.
Certa noite minha mãe
estava dormindo e escutou o piso ranger. O barulho vinha do quartinho
onde eu estava. Quando ela entrou no quarto pra ver o que era teve uma
surpresa: Meu Pai havia me tirado do berço e estava comigo no colo. Ela
desmaiou na hora, acordou com o sol batendo em seu rosto, foi me olhar e
eu estava no berço, dormindo. Diz ela que aquela foi a única vez que
ele me visitou:
- Você não vai poder esconde-lo de mim pra sempre!
07
Aqui
na minha cidade tem dois cemitérios: Um deles é o municipal, cemitério
tradicional, horrível de se ver, cheio de cruzes e túmulos quebrados,
imagem de santos, velas...
Já o outro, o Cemitério Park, se parece
com um cemitério americano, um gramado lindo, um pequeno bosque, onde
tem até bichos como macaquinhos, lagartos...As plaquetinhas de
identificação dos túmulos são bem discretas, fixadas no chão, uma
maravilha mesmo, os enterros até parecem piqueniques! (Aff... Nesta eu
forcei, desculpa.).
Uma vez, Juliana foi com a família ao Cemitério
Park, visitar o tumulo de sua avó. Ela nunca tinha ido lá. Juliana era
uma menina de 16 anos, muito linda por sinal. Quando passou o bosque
curto e chegou ao cemitério, se encantou com sua beleza. O gramado
verde, as flores, a descrição, até o uniforme dos zeladores tinha uma
aparência agradável. Juliana estava tão a vontade, se sentindo tão bem
com a visita, que pediu a mãe:
- Mãe, no dia em que eu morrer, quero ser sepultada nesse cemitério aqui!
Inexplicavelmente,
naquela noite Juliana morreu, sozinha em seu quarto. Para a mãe em
choque, não restou nada alem de realizar o ultimo desejo da menina.
08
Essa é uma das piores, senão a pior lembrança de minha infância sofrida.
Eramos
inquilinos de uma velha marrenta chamada “Dona Maria”, a velha era o
cão de ruim, e minha mãe solteira com três filhos pequenos ainda era uma
mulher jovem, queria se divertir.
Gostava de ir no baile, mas
devido a falta de baba, certa vez uma amiga lhe sugeriu que enquanto eu e
meus irmãos dormíamos, ela fizesse tipo uma boneca do seu tamanho com
roupas e travesseiros, ai colocava no nosso lado, para pensarmos que era
ela, pois dormíamos todos na mesma cama.
Eu como o filho mais velho
escutei o plano e mentalizei ele. Meu amigo leitor, por que que eu fui
escutar aquele maldito plano... Cai no sono e senti alguem me abraçar
forte, me lembrei da maldita velha Dona Maria, que me aterrorizava em
meus sonhos e em minha vida... Eu com aquela boneca de pano me
abraçando, sentia a baforada forte no pescoço... Eu podia jurar que ela
estava falando comigo, me mandando dormir e cantando musicas
horríveis... Eu rezava baixo pra aquilo acabar logo, mas não tinha
coragem de me virar e enfrentar a boneca, fiquei a noite toda acordado
com medo, imóvel, até minha mãe chegar na madrugada, colocar a boneca de
canto, e me abraçar.
A velha Dona Maria já morreu faz uns 10 anos,
deu gangrena em sua perna, os médicos a amputaram, mas ela acabou
morrendo deste mal, mas até hoje eu me lembro o quanto eu a odiava, o
quanto eu a temia, a ponto de transformar uma boneca de pano em sua
semelhança, enchendo minha noite de medo.
09
Pulem esta, é só um tapa buraco... Nunca gostei dela, mas se quiserem ler, problema de vocês:
Sabe,
eu realmente odeio ir a o cemitério municipal daqui da minha cidade,
pra falar a verdade eu até parei de ir, pois eu ficava com aqueles nomes
de pessoas, ficava distraidamente contando as datas, pra ver quantos
anos tinham vivido.... O cemitério municipal é feio, mal cuidado e cheio
de túmulos que da a impressão de ser todos empilhados. Como se pode
descansar em um lugar daqueles? Mas eu tinha uma tia-avô, que adorava ir
naquele cemitério. E era assustador encontrar entes queridos naquela
bagunça, mas ela achava facilmente, e sabe por que? Ela dizia que
conseguia ver os mortos, cada qual sentado em seu tumulo, esperando por
visitas, ela olhava de longe e já dizia:
- Olha lá o tumulo de sicrano! Olha lá o beltrano sentado no tumulo dele!
As
irmãs iam e lá estava o tumulo de quem ela havia falado! Era incrível
mesmo! E eu cresci ouvindo isso dela, (ela faleceu em 1997) deste dom
absurdo de dizer que via os mortos. Mas isto me leva até a próxima
historia, há uma experiencia que tentei:
10
Um
fato que me assolava quando menino era a ausência do meu pai. Isso me
incomodava, e eu, por mais medroso que era, tentava me comunicar com
ele. Sabe, eu em um lugar assustador o chamava para vir falar comigo e é
claro, ele não vinha... Então depois de grande ouvi dizer sobre o Chico
Xavier, que recebia espíritos e coisa e tal. Eu havia esquecido deste
assunto, da comunicação com meu pai, mais no ano de 2010, com o
lançamento do filme do Chico Xavier e todo esse lance de espiritismo
caindo na mídia, novelas coisa e tal, acabei por me encafifar com a
idéia de novo.
Gente, eu juro, o meu pai não veio falar comigo,
mas no meio da noite, falei com nada mais nada menos que o próprio Chico
Xavier, que apareceu em um sonho bom, tentando me dizer alto, e é
claro, eu em meio a minha ignorância e certa descrença, não consegui
entender, mas pra lembrar que eu havia sonhado com ele (pois sabes você
que é natural a gente esquecer de certos sonhos) ele me disse:
- Quando você acordar, você diga meu nome em voz bem alta.
Gente, eu juro, acordei no meio da noite dizendo:
- CHICO XAVIER!
Fiquei
assustadissimo com tudo aquilo! Eu encafifei que tinha alguem do outro
lado querendo falar comigo, e quer saber, dormir com um papel e uma
caneta na mão, uma tentativa fracassada de receber uma mensagem
psicografada dele ou de um outro qualquer, que é obvio, não aconteceu.
11
O FORNEIRO
Tenho
um grande amigo meu, que por sinal escreve muitíssimo bem, chamado
Willton Ventura. Will, como gosta de ser chamado, trabalha como forneiro
em uma padaria daqui de Maringá. Antes ele era forneiro de uma outra
padaria, aonde trabalhava no período da noite, entrando as 8hs e saindo
de madrugada, assando pão para cachorro quente.
Mas ultimamente ele
andava distraído, ora ou outra colocava os pães para assar no grande
forno, e enquanto não assava ele dava ma cochiladinha básica.
Will
perdeu muitos pães com isso, tirava tarde demais e os mesmos saiam
queimados. A patroa dele decidiu que descontaria os pães queimados se
voltasse a acontecer.
Will é um cara bacana, filho de mãe solteira e
tem mais outros três irmãos e irmãs, que dependiam do trabalho dele,
não podia levar prejuízo, então decidiu se concentrar.
Meu amigo,
mas trabalhar na madrugada não é fácil, ainda mais quando você esta
sozinho, sem companhia... O Will, mesmo preocupado, colocou uma fornada e
caiu no cochilo...
Ai ele me contou que o absurdo aconteceu, disse
que estava dormindo sentado em uma cadeira, com as mãos postas na mesa,
quando de repente, sentiu alguem dar um forte tapa nela e falar ao seu
ouvido:
- Vai olhar o pão!
Ele disse que acordou na hora com as
mãos ardendo, e antes de entender o que estava acontecendo, correu ao
forno e tirou as formas de pães que já estavam no ponto!
Claro que
ele ficou chocado e fascinado, pois foi uma experiencia mediúnica, uma
coisa tola, mas que causa um efeito na gente e nos deixa se perguntando:
O Que existe do outro lado?
12
Minha
mãe tinha um tio que era como eu, não acreditava em fantasmas. Ele
tinha uma namorada do outro lado da cidade, e toda noite ia de bicicleta
na casa dela e ficava dando uns beijinhos lá até tarde. Acontece que
ele sempre usava um atalho pra chegar mais rápido e aproveitar mais, e
este atalho era por dentro do cemitério, que naquele tempo não era
costume ser murado. Ai a mãe dele dizia:
- Cuidado, você fica passando pelo cemitério... Um dia desses você vai ver um fantasma e vai se borrar todo.
- Que nada mãe! Fantasma não existe não! Isso é invenção do povo! Quem morreu fica deitado, num levanta não!
E
ele estava certo. Ou não? Bem, o fato é que ele num tava nem ai, ia lá,
dava umas bitoquinhas e lá pra meia-noite voltava pedalando todo feliz e
faceiro...
Em uma sexta-feira, (claro que tinha que ser numa sexta,
e se não foi agora é), lá foi ele pra mais uma noitinha romântica.
Bitoca aqui, cosquinha ali... E deu meia noite. O danado montou na
bicicleta e pedalou feliz da vida, todo melindroso. E quando chegou na
boca do cemitério, ele entrou cantando despreocupado, como era de
costume...
De repente, viu que a bicicleta tava pesada. Ele pedalava, pedalava e não rendia:
- Oxê! Que diacho é isso?
Olhou
pra traz e teve uma surpresa: Uma velha com a carne podre e a boca
banguela tava sentada de ladinho na sua garupa! Quando ele olhou, ficou
tão desesperado que caiu da bicicleta. O danado deixou a magrela lá e
correu todo cagado, de a pé mesmo, chegou em casa soltando os bofes pra
fora!
No dia seguinte o irmão dele foi lá
buscar a bicicleta, que tava jogada bem na cabeceira do tumulo da
velha. Num preciso nem dizer que ele nunca mais passou nem na frente do
cemitério, né?
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