sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Fatalidades da vida

 Muita gente se pergunta as vezes ''Como seria minha vida sem minha família?''
Eu fui uma dessas pessoas, sempre me fiz essa pergunta, desde os meus 7 anos de idade, porém jamais me passou pela cabeça, que eu fosse ter a resposta pra essa pergunta tão cedo...
Aos meus 11 anos, lembro como se fosse ontem, um anjo desceu até a terra, e levou com ele uma das pessoas mais incríveis que eu tive, minha mãe, foi tudo muito rápido, uma ida para o hospital, 10 minutos de inalação, um apertão bem forte na mão do meu pai, uma veia se rompeu, e ela partiu.
A dor da perda bateu muito cedo, eu não sabia como lidar, era muito novo, mas a dor não escolhe idade, ela chega de repente, e quando você menos espera, puf.... ela já está dentro de você.
Depois que tive essa perda, outras milhares ocorreram com o passar dos anos, inclusive a mais recente a 5 meses atrás, e uma das mais doloridas também, meu pai, meu herói, a pessoa na qual eu poderia passar dias escrevendo sobre ela, e ainda sim não seria o suficiente para descrever, venho com essa dor até hoje, e ela jamais ira acabar, vai ficar ali escondida em um canto de mim, e uma hora ou outra ela vai ser encontrada, como agora, nesse exato momento.
Se fosse pra eu dar um conselho pra todo mundo que está lendo isso agora, demonstrem o amor de vocês. Não percam nenhuma oportunidade de ficar perto de quem vocês amam. Não deixem distância nenhuma se tornar obstáculo. Hoje eu sei que a gente realmente não sabe o que o amanhã nos reserva, e a única coisa que a gente pode fazer é aproveitar tudo e todos como se hoje fosse o seu último dia.

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