quarta-feira, 29 de julho de 2015

Transparencia

Pouca comida é miséria, comer pouco é educação. Feiura no rosto é apenas feio, feiura na tela é irreverência. Lixo é repugnante, lixo moldado é reciclagem. Mulher nua na rua é prostituta, mulher nua na rua segurando um cartaz é protesto. Velho com vitrola é atrasado, jovem com vinil é estilo. Pobre artista é pichador, rico com tinta é gênio. Baile funk é perda de tempo, balada eletrônica é diversão. Ir sem roupa ao shopping é atentado violento ao pudor, ir sem roupa à praia é naturalismo. Milionário usando chinelas é humilde, humilde com chinela é milionário. Cachorro com coleira é fofo, cachorro sem coleira é vira-lata. Sirene em bairro rico é ambulância, sirene em favela é polícia. Estrondo em dia de jogo são fogos de artifício, estrondo em dia de jogo dentro da comunidade são traficantes. Aluno que cola é esperto, aluno que estuda é otário. Mentira dita muitas vezes é verdade, verdade nunca dita é mentira. Solidão aos dezesseis é drama, solidão aos sessenta é necessidade. Cabelo enrolado é cabelo ruim, cabelo liso com babyliss é sexy. Palmada em filho é disciplina, palmada em aluno é caso de notícia. Modelo gorda é inaceitável, modelo magra é pleonasmo. Macaco é racismo, branquelo é apelido. Seios na televisão é apelação, seios na televisão em fevereiro é carnaval. Foto do pé é cafona, foto do pé com efeito de instagram é vintage. Criança magra é desnutrida, criança obesa é descuido. Menino com amigas é gay, meninas com amigos é oferecida. Homem com várias é inspiração, mulher com vários é mal falada. Adotar um bebê é amor, adotar um adolescente é caridade. Palavrão na rua é baixaria, palavrão na música é alternativo. Verde e amarelo é cafonice, torcer pra seleção é patriotismo. Beijar é bom, beijar dois na mesma festa é segredo, beijar outro é traição, beijar ninguém é ser encalhado. Andar de mãos dadas é fofo, andar da mãos dadas com alguém do mesmo sexo é pouca vergonha. Reclamar do governo é legal, fechar a TV no horário político é rotina. Mandar cartas é velharia, receber cartas é romantismo. Não ter filhos é lamentável, optar por não ter filhos é estilo de vida. Xingamento na cama é ousadia, xingamento na mesa é barraco. Criança loira, bem vestida e sozinha está perdida, criança negra, suja e sozinha é assaltante. A fome é um problema mundial, a fome do outro não é problema meu. Bonita e difícil é atraente, bonita e fácil é vagabunda, feia e difícil é burra, feia e fácil é descartável. Bater em mulher é machismo, mulher bater em homem é engraçado. Católico assassino é banalidade, protestante assassino é hipocrisia. Passear no campo é liberdade, morar no campo é falta de dinheiro. Óculos espelhado é horrível, óculos espelhado de marca é moda. Livro de cinquenta reais é caro, uísque de cinquenta reais é festa. Matar um cachorro é desumano, matar um boi é churrasco. Um assassinato é fatalidade, três mil é estatística. Ser ou não ser é Shakespeare, indecisão é defeito. Acreditar no amor é beleza, acreditar em alienígenas é ilusão. Grito na música é rock’n’roll, grito sem ritmo é falta de argumentos. Loucos só passaram a existir quando a normalidade foi inventada, diferenças só não foram aceitas quando alguém tentou ser diferente. Conceitos não mudam realidades, mas realidades mudam conceitos. Pessoas não são palavras, mas palavras formam pessoas. Se é certo que somos produtos do meio, é certo também que somos somente produtos. Indivíduos são matérias-primas em abundância, mas individualidade é artigo de luxo. Rótulo na embalagem é essencial, rótulo em tudo é apenas uma sociedade.

sábado, 25 de julho de 2015

Nem sempre temos o que queremos

Quero morar com você. Não só morar, sabe? Na verdade, eu quero me casar com você. É, casar. Chegar do trabalho, te ver fazendo janta, te abraçar pela cintura, e te beijar. Dizer que tava com saudades, e ficar ali contigo. Só observando como fica sexy só de short e blusinha regata, fritando bife pra mim. Não precisa ser bife, pode ser frango também. Amo frango. Depois da janta, a gente poderia ir tomar um banho bem gostoso e demorado. É, isso mesmo, eu e você debaixo do chuveiro. Você esfregando minhas costas, e contando pra mim como o teu patrão é um filho da puta. E eu como sempre, iria rir, e concordar com tudo o que você me dissesse. Depois do banho, poderíamos deitar na cama e assistir um filme juntos, qualquer um. Só de ficar abraçado com você, sentindo o teu cheiro, e fazendo carinho no seu cabelo… Já seria bom demais. Depois que o filme acabasse, se você já não estivesse dormindo, a gente faria amor. Aproveitaríamos a noite toda. Faríamos amor até ficarmos bem cansadinhos, sabe? E quando a gente acabasse, você me daria um beijo demorado, fecharia os olhos e dormiria em meus braços, enquanto eu ficasse fazendo um carinho que te deixasse relaxada. E alí eu dormiria também, totalmente feliz. Por você ter me escolhido, e eu ter escolhido você.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Por que ?

Por que eu sofro muito e os outros sofrem nada? Me pergunto isso desde os cinco anos de idade, quando eu e cada um dos meus três amigos, ganhamos um hamster de uma senhora que morava no final da nossa rua. Passávamos o dia cuidando deles, e eu ainda acordava de madrugada para saber se o meu estava dormindo bem. Mas em uma tarde, depois que cheguei do colégio, ele não estava mais lá, não sei se morreu ou se fugiu por não gostar de mais mim. Aquilo me deixou muito triste, pois vi que todo cuidado que eu tive, foi pouco. Quando fiz sete anos, uma garota começou a estudar na minha sala, eu não gostava muito de ir para o colégio, mas a partir daquele dia, a sala de aula passou a ser o melhor lugar do mundo para mim. Depois de um ano, os pais dela se separaram e ela mudou de estado junto com a mãe. Eu senti uma dor tão grande, e depois disso a escola tornou-se o pior lugar. Com nove anos, ganhei um cachorro, mas dois meses depois, tive que dar ele pra adoção, pois ele estava dando muito trabalho, assustando os vizinhos. Eu queria ter feito drama, ter batido a cabeça, mas na hora, fiquei calado, perdi tanto que me acostumei, embora eu tenha chorado uma semana inteira antes de dormir por sentir falta dele. Com onze anos, perdi minha mãe, aquilo foi a coisa mais terrível que poderia ter acontecido, você nunca entende o que é sofrimento de verdade, até perder a sua mãe, Passei sete anos sem sentir nada, achei que a vida tinha me anestesiado. Então com dezenove, encontrei a pessoa que conseguia ser maior que o vazio que eu tinha dentro de mim, e que me fez acreditar que todo sofrimento um dia é recompensado. Mas hoje, com vinte anos, vejo ela sofrendo por pessoas que não sabem reconhecer o amor verdadeiro, que não sabem cuidar daquele delicado coração. Não quero que se assuste, mas era você que mantinha o que me restava vivo.

Proteção

Eu tenho medo do calendário. Só isso. Eu olho para os dias passando e virando semanas, meses, anos. E isso tudo me apavora. Cada dia que se passa, eu me sinto mais sozinho. Mesmo eu querendo transparecer uma imagem de ser superior por conseguir sobreviver à solidão, eu estou morrendo por dentro. Murchando com o frio por falta de calor humano para me esquentar. Palavras não suprem anos de carência, a gente precisa sentir o choque da pele de alguém que a gente ama ao tocar na nossa. Todo momento eu acho que todos estão tomando um rumo certo na vida e eu estou ficando para trás. Eu me sinto esquecido numa esquina qualquer, como um mendigo, onde as pessoas passam e, por pena, deixam um carinho trocado. E eu sempre quero mais. Porque eu tenho fome e sede. E por dentro deste corpo há sentimentos que precisam de cuidados para sobreviver. Então não se enganem com minhas atitudes ríspidas e rancorosas. Só usa armadura quem tem algo a proteger.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

RiAMANDO

Primeiro foi a música
A canção fez você sorrir
E logo a primeira vista
O mundo girou pra mim
A paixão é loucura que passa
Como um terremoto
Com o tempo acalma
O amor chegou pra ficar
E o que eu sinto
Não é de mentira
E agora tenho certeza
Você é pra toda vida, pra toda vida.....
Talvez seu nome tenha tudo a ver com aquela brisa de outrora
Vem, te traz o bem, e depois vai embora
E o que eu to fazendo agora?
Seu amor se vai, e eu imaginando
Não te vejo na minha frente, mas continuo sonhando
Não te dei suas filhas de olhos azuis, uma vida calma, e uma viagem pelo mundo
Você saiu da minha vida, mas não te esqueço um segundo.

Feridas

Não se deve machucar quem só quer te ver feliz, não se deve deixar o ódio que sentes pelos que já te feriram, ferir quem está disposto a cura-los, isso faz mal ao amor, maltrata aos poucos, eu te conheci toda ferida, lembra? quando te abandonaram, eu estava lá, do seu lado, cuidando de você, lembra? te fazendo sorrir sem motivos, e sem outras razões para sorrir, fazia de você a minha única razão, éramos dois seres feridos, um cuidando do outro, e era pra ter sido assim por toda a vida, mas o que foi que aconteceu com você? de tanto ser tratada como lixo por caras idiotas, foi machucar logo quem mais se importava com você? quem mais queria ficar do seu lado? sem esforço algum?

Eu estive com você quando precisou, quando me pediu para confiar em você, eu confiei, quando pediu pra nunca te abandonar, eu não abandonei, quando disse que era eu a pessoa que você queria pra toda vida, eu acreditei, mas quando foi a minha vez, de pedir de coração que você ficasse ( porque sim, são poucos os que se importam em pedir pra que você fique) você simplesmente se virou contra mim, virou as costas e foi….. sem nem olhar pra trás, e ver o quanto precisava que você ficasse.

Hoje sou eu que estou andando por ai despedaçado, hoje sou eu que fui abandonado quando mais precisei, já você, a princesa que eu tanto amei, já não é mais a mesma, não aquela que eu conheci a 9 meses, que eu peguei, cuidei com todo amor e carinho, fiz se sentir bem, se sentir especial e única, fiz você acreditar o quanto era linda e que quem te machucou era cego,te coloquei lá em cima, no topo, e fui junto com você, mas por ironia do destino, quem sempre foi machucada, aprendeu a machucar, e jogou lá de cima, quem mais a amou nessa vida.
Sinto sua falta, todos os dias da minha vida.

Sonho premonitório

Tive um sonho estranho hoje, um sonho no qual eu sentia uma dor enorme no peito, como se alguém que eu amei estivesse triste, porque alguém a feriu.
E na hora eu acordei, senti uma coisa no coração, olhei para os lados, lembrei de alguns momentos, e na hora tive a certeza, aquilo não era só um sonho...... Sabe quando dizem que ''Não importa por onde você vá, eu sempre irei te encontrar, não importa o que você sentir, eu também irei sentir''? então, é quase isso, talvez vocês não compreendam direito o que estou querendo dizer, mas é basicamente assim, quando você ama alguém, você esquece o mundo, faz algumas besteiras, mas jamais deixa de gostar da pessoa, você perde a visão pra todas mulheres do mundo, e só consegue ver uma, aquela que tem moradia no seu coração, um dia ela pode ir embora, seu coração se torna uma casa vazia, mas você sabe que se outra pessoa vir morar ali, não vai ser a mesma coisa...
Resumindo, quando você ama alguém de verdade, e esse alguém te deixa de lado, e começa uma nova aventura com outro alguém, vai doer, vai fazer você chorar, seu coração vai apertar de saudades, mas se um dia alguém ferir a pessoa que um dia você amou, a faísca ira ascender seu coração novamente, e você vai perceber que, você fez a coisa certa em amar aquela pessoa de verdade, porque isso foi o mais próximo que ela teve, de ter um final feliz.
Mas...... como você sabe que foi realmente um amor verdadeiro?
É simples, meu caro, quando alguém pergunta sobre ela, você simplesmente abre um sorriso enorme, e se refere a ela como ''Foi tudo que eu sempre quis ter''.
E como você sabe quando não era um amor verdadeiro?
Isso também é simples, a pessoa só irá se referir a você como ''Foi apenas uma pessoa ai''.

Tragédias da vida

Ela: Meu aniversário é amanhã
Ele: Eu sei amor, você acha que eu esqueceria uma data tão especial?
Ela: ai amor por isso que te amo meu lindo
Ele: o que você quer ganhar de presente, amor?
Ela: posso escolher o que eu quiser ?
Ele: sim
Ela: quero um anel de diamante
Ele: ok amor ...
......Ele deu um beijo nela e foi embora, as horas vão passando, ela vai ao salão de beleza, vai na manicure, vai no shopping, compra o mais lindo vestido, o mais caro o mais belo, e chega o tão esperado dia. Ela estava linda, toda produzida, parecia mais uma princesa de contos de fada.
Ele chega perto dela e fala: amor, como você ta linda .
Ela: obrigada amor
Ele: eu te amo
Ela: eu também te amo
Ele: você me me hipnotizou tanto amor, que tava me esquecendo do seu presente, toma abre.
......Ela abre toda ansiosa e se assusta,
Ela: aiiiiiiiiiiii credo, você me deu uma boneca amor. Ela joga a boneca bem longe, no meio da pista.
......Ele corre o mais rápido que consegue para salvar a boneca, na correria ele é atropelado por um carro que vinha em alta velocidade, o carro bate em cheio nele, o que era festa virou tragedia, ele é socorrido para o hospital ,mas de nada adiantou. Ele morreu no hospital depois de algumas horas... A menina se sentiu muito arrependida, chorava a cada minuto que se lembrava de tudo. No enterro, a menina chorou, abraçou a boneca com toda força que ela tinha. Ela ficou chocada ao apertar o coração da boneca e a boneca dizer "baby, feliz aniversario, quer casar comigo?" E logo em seguida caiu um bilhete no chão que dizia: Pegue o anel no bolso esquerdo da boneca espero que goste. EU TE AMO...



terça-feira, 21 de julho de 2015

Viajo em pensamentos

Eu poderia te calar com um beijo. Te surpreender com um abraço. Te abusar com mil ligações. Mas não, prefiro te cuidar em pensamentos e isso não faz mal a ninguém, só a mim mesmo.

O término/A morte

Eu poderia dizer milhares de coisas para você, desde das coisas mais clichés às menos clichés. Mas isso não vai mudar a realidade. Você vai sofrer, sofrer para caramba. Nenhuma dor se compara à perda de um ente querido, nenhuma dor mesmo. Porque essa dor é como uma faca entranhando nas nossas costas e rasgando nossos órgãos até abrir nosso peito. Parece que nosso interior está sangrando sem parar, parece que nossos órgãos estão falhando e você sente uma dor agonizante pelo corpo todo. E, isso vai continuar a piorar. Não, não melhora com o tempo. Quem disser isso é porque não conhece essa dor de que falo. É uma dor onde você tem que mergulhar literalmente. Mas não afundar. Tem que vir à superfície de vez em quando, porque já basta as suas outras dores tentarem-no afundar. Você vai ter que ser forte na dor. E sentir tudo, porque dessa dor só foge quem não a sente de verdade.
Irão passar anos, e essa dor vai continuar dentro de você. Só não irá ser tão profunda. Porque não irá desaparecer, nunca desaparecerá. E, você irá ter que lidar com isso. Como agora tem que lidar com ela. Com a fase pior da dor. A fase em que ela quer matá-lo. E consegue matá-lo. E, não se pode esquecer que engolir tudo não irá fazer-lhe bem. Terá que explodir, terá que contar. Mas nunca fuja do que sente.
Eu estarei aqui para você. Mesmo que seja difícil para si, eu continuarei do seu lado.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Do coração, pra fora

Deite no meu peito e devore todo esse amor, sacie toda sua sede de ser feliz, tira de mim a força esses meus sorrisos que eu cederia a tua primeira tentativa. Sabe que eu irei me entregar a ti sem dúvida alguma, mas, por favor, não esqueça meu nome, não finja que não me conhece quando por acaso nos cruzarmos na nossa rua, não me trate como um “desconhecido” ou um “conhecido” de uma noite que você se sentiu sozinha. Eu me sinto sozinho, procuro você em mim, procuro esses sorrisos que você me levou, a felicidade que você arrancou, ainda me procuro em ti, me procuro na noite, me procuro no tempo que você leva-me todos os dias.

Então vamos viver,e um dia a gente se encontra

Quase consegui parar de te amar umas três vezes só essa semana; mas ao mesmo tempo, tive umas crises de amores e fiquei o dia todo pensando na gente, mas você não precisa saber disso. E cheguei ao ponto de te ver em pessoas que não deveria, de sentir teus abraços em momentos que não podia, e ver teu sorriso como uma lembrança boa… realmente, isso não tinha que acontecer, não agora. Porque estou naquele período que vejo que esse amor não está fazendo bem pra nenhum de nos dois, mas a falta dele ira piorar tudo. É que não tem mais jeito, o amor ta preso na nossa carne, companhia da alma, colado no cheiro do corpo - naquele suor de quem ama de verdade, mas deseja não amar tão intensamente assim. Porque eu morro de amor e você dorme calmamente todo santo dia. Deus, me ajuda a ter uma noite tranquila assim também, não vale eu amar ela tanto assim, mereço um pouco de amor também - mas não vou reclamar, porque quando você resolve me amar desse teu jeito louco é coisa de parar o trânsito, coisa que ninguém ver por ai, é algo que toma um significado tão grande para “nós” que não vejo defeito, falhas ou coisa do tipo, só vejo amor que sempre desejei. Mas você me ama e desama toda hora, me rouba pra ti e foge de mim, pede para eu ficar um pouco mais e vai embora durante um bom tempo. E nessa saudade que tenho dentro de mim, a minha unica necessidade é te ter agora, antes que, por descuido eu consiga parar de te amar de vez, consiga te esquecer e recomeçar um novo amor com outra pessoa, nem que seja por um dia, por uma semana, por um mês talvez - mas antes disso tudo, deixa eu te ver outra vez só, olhar nesses seus olhos verdes pela última vez, tocar seus lindos cabelos e te dar um beijo na testa, te falar ''Te cuida, minha pequena, não foi nessa vida ainda, mas te encontrarei em outras'' Pois é uma agonia te imaginar e não poder te ter aqui perto de mim.

Ficção

Mas ela diz que me ama. Ela chega de fininho como quem não quer nada, pega minha mão, toca no meu cabelo e depois a ouço dizer coisas como - “Ah, não vai embora, tá cedo”. Mas eu não dou ouvido, quer dizer, bem que tento. A verdade é que ela não sabe falar coisas bonitas, não sabe como fazer eu me sentir realmente desejado e quando tenta parecer uma garota normal, acaba parecendo um daqueles pepinos estragados que não mudam de cor, sabe? Eles são verdes de qualquer jeito. Certo dia ela tentou me matar, digo, falar que me ama, pode isso? Nos conhecemos há anos, nos pegávamos sempre que tínhamos chance e essa vadia resolveu estragar tudo falando do seu amor por mim - fiquei triste é claro – mas dei um sorriso forçado e fingi que não havia escutado. O silêncio foi nossa conversa pelos próximos 5 minutos, tudo bem, ela sempre faz isso, pensei. Ela sempre gostou de me fazer chegar ao céu e em seguida me jogar lá de cima sabendo que eu nunca aguento o impacto. Eu perguntei se ela sabia o que acabara de me contar e ela me responde que sim, com uma cara de quem na verdade não sabe nem se comeu. O fato é que a gente se meteu numa confusão, eu sei e você sabe também que, você nunca sabe o que diz nem o que quer. O que está acontecendo? – pergunto – Você tá carente? Você não conseguiu pegar o cara que planejava pegar na noitada? Porque se for, pode ir parando. – ela responde com um sentimentalismo barato, diz que sou um idiota e que sou só mais um garoto como os que ela pega nas noites da “vida” – que seja. Na semana seguinte à minha morte, eu a vejo novamente com um vestidinho até os joelhos e uma blusa com uma estampa “floral”, (uma espécie de estampa com flores). Ela me parecia um pouco diferente do normal, não só pela delicadeza que a blusa transmitia, mas pelo penteado que normalmente não é penteado e sim só uma “passada de mão”, como eu costumo chamar. Eu nunca fui uma pessoa boa em puxar conversa, muito menos quando preciso conversar. Nunca fui bom em pedir desculpas e sempre achei que meu orgulho nada mais era que minha falta de jeito com esse tipo de coisa. Tudo bem, eu precisava, não queria perder alguém que por mais cretina que fosse, - às vezes, quase sempre – era meu ponto de paz. – Bem, não sei como dizer isso, acho que eu acabei exagerando no outro dia e queria pedir desculpas. – ela não me olha, sabe que na verdade eu não to muito afim de fazer isso. Pedir desculpa, tem coisa mais complicada? – não, pensei – Sabe, Yasmin, você não pode falar que me ama e em seguida me deixar no silêncio, caramba. Você sabe o poder que tem sobre mim e abusa da minha insegurança comigo mesmo pra falar coisas do tipo. Você pensa que eu não saquei, né, mas eu saquei. Você vem segurando minha mão e depois toca no meu cabelo achando que isso vai me fazer querer que você faça carinho, pois bem, eu não quero. Tá, talvez eu queira… Talvez seja legal segurar tua mão enquanto tu pega no meu cabelo com a outra. Droga, eu não queria me apaixonar, não de novo. A gente já passou por isso antes, não? Você vai me fazer voar e depois cortar minhas asas, é sempre assim. – ela me olha com um sorriso e me pergunta o que eu tenho contra o amor correspondido – bom, esses são os piores, não? É o tipo de amor que te mata e depois te faz viver de verdade.

Imaginarium

É, não somos mais um casal. Tenho trocentas coisas para falar em relação a isso, mas alguma coisa me tapa a boca e não consigo pronunciar uma palavra sequer, olhando para você. Passamos algumas semanas juntos, não sei se chegou a parecer um relacionamento. Encaro o que tivemos como uma espécie de troca de tempo perdido que queria se tornar útil, construído por beijos e abraços demorados. Eu me sentia sortudo por estar ali, contemplando seus fios de cabelo que adoravam atrapalhar nossos beijos. Sorte é um negócio antagônico à tendência que eu tenho de cagar com tudo, mas, por incrível que isso seja, o azar não deu as caras. Era estranho pensar que as coisas estavam dando certo, apesar de eu não saber exatamente o que isso significa. Algo bonito estava nascendo. Era só olhar os nossos olhos cruzarem com toda a timidez do planeta para ter certeza. Três segundos era o tempo máximo que conseguíamos nos olhar simultaneamente, até a vergonha graciosa entrar em ação e nos interromper. Meu olhar para a esquerda, o seu para a direita. Eu para o nada, você para o tudo. Eu para o passado, você para o futuro. Assim como nossos olhares, nossos planos eram diferentes. Meu ceticismo e pessimismo te observavam com receio, sua expectativa e a fé enorme no amor me olhavam com vontade de amar de novo. Não consegui lidar com as nossas diferentes intuições e nossas intuições acabaram não sabendo lidar com o que tínhamos. Nos conhecemos estranhamente e terminamos da mesma forma. Só não houve adeus porque as partidas concretizadas perfuram demais o coração. Então, ficamos assim, fingindo não gostar e gostar ao mesmo tempo, de uma maneira tão esquisita que nem um de nós dois consegue explicar. E não foi preciso cobrar explicações e diferentes perspectivas do nosso fim. O silêncio é o meio de comunicação que encontramos para nos conectar ao quase amor que só existe na nossa imaginação.

Posso dizer ?

Você sabe que ele ''não presta''. Não como eu prestava. Pode até dar pro gasto, pra acalmar um pouco da carência que a tua alma anseia ou para servir de curativo pras tuas feridas. Mas ele não presta. Ele te faz sorrir, mas não gargalhar. Ele te alegra, mas não te faz doer a barriga de tanto rir. Ele te dá forças, mas não te revigora, ele te faz bem, mas não faz seus olhos brilharem dentro do ônibus pra todos verem, você gosta dele, mas não tira sorrisos seu no meio da multidão. Não estou aqui para julgar o que ele te causa ou o que acrescenta no teu dia. Na verdade, eu quero que você seja feliz. Mas não consigo te ver tão feliz assim, não depois de ver como nós éramos. Não que ele seja ruim, mas no fundo, no cantinho abandonado das tuas lembranças, você se lembra muito bem que o teu sorriso ao meu lado causava inveja nas outras pessoas. Que tinha um brilho de felicidade pura. E que o teu olhar revelava o amor pra vida toda. Então, nada contra o que a vida nos reservou ou os caminhos que trilhamos. Nada contra as tuas escolhas e as consequências delas. Nada contra quem te faz feliz e o que esta pessoa significa para você. Nada contra a tua nova vida, meu amor, nada mesmo. Mas deixa eu te sussurrar uma última coisa no teu ouvido? Ela seria melhor de mãos dadas com a minha.

terça-feira, 14 de julho de 2015

As priminhas (+18)

Viagem de férias deveria ser para algum lugar legal, Disney, Europa, não sei, menos para o sítio da tia. Quando meus pais me falou, eu pensei logo: ‘que saco! Lá não pega internet, tv, sinal de celular muito menos, vou para o fim do mundo mesmo. ’ O caminho todo foi uma chatice que só, sem tirar o calor que me fez chegar toda preguenta, louca por um banho. Quando cheguei tive que aturar todas as falas clichês da minha tia. 'Cade os namoradinho?’, 'Como você cresceu!’, 'Já virou mocinha?’. Sério, acho que ninguém deve passar por isso mas eu passei e ainda descobri que nem privacidade teria, que iria ter que dormir com minha prima, Carol. Minha ultima lembrança dela é que ela era uma pirralha chata, gordinha, que quebrou todas as minhas Barbies. Bom, depois de um belo e longo banho tomado, conseguir relaxar sobre a cama. Minha prima não tinha chegado ainda e meus pais e meus tios estavam no andar de baixo fazendo churrasco, aproveitando o tempo sozinha, fechei os olhos e decidir relaxar mais. Comecei apertando meus seios, mesmo pequenos conseguia segura-los inteiro com as mãos, os apertava com força, puxando para próximo da áurela, apertando mais ali até ficar duras de excitação. Deixei uma das mãos escorregar e passar bem devagar pelo clitóris. Meus dedos remexiam ali me fazendo me contorcer e soltar baixos gemidos. Logo quando ia enfiar um dedo, ouço passos na escadas que me fazem saltar e pegar minha toalha. Com as pernas bambas dou o maior sorriso 'não estava fazendo nada de errado’ e vejo uma beldade entrar no quarto. Nunca tive nada com garotas, só uma vez em uma festa do pijama que tive de dar um selinho em uma colega de classe mas depois disso ou antes, nada mais. Mas o fato de gostar de homens não me impede de dar uma olhada com outros olhos para as garotas, principalmente as mais bonitas que eu e se for muito bonitas, ocupam minha imaginação em pensamentos mais safados. Bom, voltando a minha primeira visão do paraíso, vou definir minha visão como a mais bela daquela viagem. A garota denominada minha prima não era nada parecida com a pirralha chata, gordinha da qual eu lembrava. Ela era mais alta, da minha altura, coxas grossas, seios grandes, bunda grande, pele bronzeada, barriga lisinha e cabelos longos, pretos e lisos. Era como eu disse, uma beldade na minha frente. Sem tirar o sorriso que parecia dizer 'olhe mais, eu gosto.’
- E ai priminha! Que saudade! - O cheiro de protetor solar nunca foi tão excitante.
- Ei Carol, nossa! Como você mudou! - Eu mal conseguia falar. Como tirar o olhar de pedreiro tarado da cara?
- É, o que o tempo e academia não faz né? - Ela tirava o biquíni na minha frente e eu apertava as pernas de tão excitada estava, meu íntimo latejava.
Os dias seguintes foram cheio de belas visões da minha prima nua, semi nua, de biquíni, de shortinho, na piscina, tomando Sol. As escondidas eu me masturbava e muito pensando em como eu lamberia aquele corpo bronzeado, aqueles seios durinhos, aquela bucetinha apertada. Na ultima noite, já estava louca de obsessão, propus a mim mesma um desafio. Tinha que tentar algo com minha priminha Carol ou não me chamo Baby! Quando fomos dormir, todos já tinham ido mais cedo, ficamos conversando umas besteiras até passar da meia noite já que não tínhamos que nos preocupar em dirigir. Já na cama, respirei, tomando coragem e falei em tom baixo:
- Carol?
- Oi Baby
- Já teve algo com mulher? Digo, alguma relação sexual, sei lá…
- Que pergunta é essa, Baby?
- Ah, nada não…
- Você já teve?
- Só um selinho uma vez.
- Ah mas teve algo mais?
- Não…
Ela ficou em silêncio por um longo tempo, já estava quase chorando com a decepção.
- Sabe, eu sempre quis ter… É uma curiosidade boba apenas mas sei lá, queria tira-la algum dia.
Era aquelas as palavras que eu queria ouvir da boquinha da Carol!
- Eu posso tirar essa curiosidade… - Já me levantava, indo na direção da cama dela. Como eu a desejava…
- Baby… - Ela também levantava.
- Shiu… Não vou contar a ninguém, Carol. Será nosso segredo… - Eu a abrecei, a fazendo se deitar na cama. Me deitei junto com ela, a tocando os cabelos, os seios, a cintura.
Ouvia os suspiros dela, sentia como o coração batia rápido. Logo a beijei, aquela boca tinha um gosto doce, um gosto bom da qual eu queria provar mais e mais. Desci minha mão livre, acariciando as coxas dela, apertando a bunda. Fiquei por cima dela, retirando tando a minha como a blusa dela. Me abaixei e a beijei do pescoço aos seios. Ao chegar naqueles montes maravilhosos, os apertei com força, a fazendo gritar baixinho. Eu sorria e não saberia quando ia parar de sorrir. Meus lábios beijavam cada um dos seios bem levemente até escolher um para sugar o mamilo que estava rijo. Comecei pelo direito, suguei com força, mordia levemente por vezes, a fazendo gritar e gemer. Passei para o esquerdo e repeti os atos mas tratei de dar atenção ao direito com a mão. Desci pela barriga torneada, distribuindo beijos por ali. Ao chegar próximo ao vulgo dela, já podia sentir o calor que emanava dali. Retirei a calcinha dela com cuidado e voltei beijando da ponta do pé até a virilha, me pondo entre suas pernas. Comecei pelo clitóris, sugando ali com força, sentindo o mel dela escorrer por minha boca. Me lambuzava com ele. Minha língua então começou a escorregar para baixo, adentrando na intimidade dela, arrancando gemidos altos. As mãos da Carol acariciavam e puxavam meus cabelos com força enquanto a fazia gemer. Usei os dedos juntos com a língua, fazendo ela gozar diversas vezes na minha boca.
- Agora é minha vez, Baby. - Ela dizia baixinho, arfando.
Me deitei na cama e Carol ficou por cima. Nos beijamos por alguns minutos até ela me beijar o pescoço, me fazendo arrepiar. Nos meus seios pequenos, ela pareceu aproveitar, brincava e dava atenção aos dois e assim ficou por um longo tempo, me fazendo gemer e gritar com as mordidas e puxões. Ela me provocou até onde podia, acariciando meu clitóris com a língua, descendo até o cuzinho, chupando ali com força. Adentrava ali com a língua e a intimidade com os dedos, depois trocava, arrancando gemidos altos de mim. Só parou quando eu gozei três vezes. Outra coisa que fez que me fez gozar rapidinho foi roçar aquele vulgo latejante no meu, que estava inchado de tanto prazer. Roçava com força, fazendo-me gemer e a fazendo gemer também. Sentir o mel dela preencher o meu clitóris e vice versa. Por fim fizemos uma gozar na boca da outra com um 69 delicioso. Como era bom lamber aquele cuzinho apertado da Carol. Exaustas, dormimos juntas, nuas e abraçadas. Por sorte acordamos antes dos meu tios nos acordarem e assim pudemos nos arrumar. Entre a arrumação, trocas de beijos e abraços quente. Na hora de despedi, a Carol anotou o número do celular dela em um papel e me beijou escondido até minha tia chama-la. Com as pernas bambas por causa do beijo, guardei o papel com o número da Carol no bolso e fui para o carro, pronta pra chegar em casa e me masturbar com as lembranças daquela maravilhosa noite com minha priminha Carol.


 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Aquela noite (+18)

Já era madrugada, estava conversando com ela como sempre fazia, era na noite de sábado pra ser mais exato, mas no meio da nossa conversa, o clima foi esquentando, e começamos a nos provocar, coisas do tipo ''Imagina nós dois juntos agora em?'' e ambos querendo a presença do outro ali naquele momento, ela me disse que estava molhadinha, e eu respondi que queria usar a minha boca nela, pra tirar aquele melzinho dela, ela disse que estava sozinha em casa, e como eu já não estava mais aguentando de vontade, eu perguntei pra ela se ela não queria que eu fosse lá, pegar ela de jeito, mas claro que não foi desse jeito, foi mais ou menos isso, '' Ei, você disse que está molhadinha, né? que tal eu ir até ai, entrar no seu quarto, abrir suas pernas, colocar elas pra cima, e chupar você até você dizer chega?''
Ela não êxitou em responder '' Vem, vou abrir a porta pra você, e na hora que você entrar no meu quarto, eu irei trancar, e você por favor não me faça gritar, ou melhor, coloque uma mordaça na minha boca, e me foda com vontade'', foi ai que eu desliguei o whatsapp, e parti pra casa dela.
Eu já tinha a chave da casa dela, então, o que eu fiz foi apenas dar um toque no celular dela e dizer ''Estou subindo'', e assim o fiz, quando abri a porta do quarto dela, me deparei com ela vestida exatamente assim





               

E então ela me disse ''Sua camiseta ficou ótima em mim, nem preciso usar mais nada'' e assim se sentou de frente na cama, e abriu as pernas, sua bucetinha toda melada, que ela fez questão de colocar os dedos nela e dizer ''Olha só o que você provoca em mim'', ai então eu tirei a calça, a camisa, fiquei só de cueca, e fui pra cima dela, ela se deitou de pernas abertas, subi por cima dela, ainda de cueca, mas com ele já duro e cutucando nela, comecei a beijar a boca dela, dando leves mordidas e descendo a mão pelo corpo dela, ela mordia minha boca puxando o meu piercing pra frente, e começou a arranhar minhas costas de leve, me deixando arrepiado, ela me mandou tirar a cueca, eu tirei, e deixei ele passar pela bucetinha dela, roçando bem devagar, sem enfiar, só pro tesão aumentar, fui pra perto da nuca dela, comecei a dar chupões, fui se aproximando da orelha dela, mordi de leve, ai fui descendo para os peitos rosados e durinhos dela, e eu estava com uma bala halls preta na boca, e quando passei a língua pelos peitos dela, ela deu uma sussurrada falando ''Hmmmm, que delicia'', continuei nos peitos dela por mais uns minutos, ai ela me pediu pra descer mais, pediu é uma forma educada de dizer, porque ela simplesmente empurrou minha cabeça pra baixo, pra que eu fosse direto na parte mais gostosa, quando cheguei nela, o que eu fiz foi apenas levantar as duas pernas dela pra cima, dar uma assopradinha nela, e passar a língua no movimento pra cima e pra baixo, suas pernas ficaram arrepiadas na hora, e quando eu coloquei o dedo junto, ela deu um gemidinho tão gostoso, que não tinha como você não amar aquela garota, o gosto do melzinho dela na minha boca, era a coisa mais gostosa do mundo, depois que senti que era a hora exata, que ela já implorava pra eu colocar dentro dela, eu subi novamente, peguei ela no meu colo, e ela começou a se esfregar em mim, assim:
 
Ela já estava tomada pelo que eu chamo de ''Mulher/diabo'', ela ficava se roçando em cima do meu pau com muita vontade, e aquilo era ótimo, não tem como explicar o que você sente ali naquele momento, mas quem já fez, sabe do que estou falando, ela dizia coisas que não faziam muito sentido, ficamos nessa posição por muito tempo, ela deixou a cabecinha toda vermelha, e ela estava toda encharcada, eu disse pra ela que queria colocar meu pau nela todinho, então ela levantou, ficou na beradinha da cama, apoiou as mãos, e empinou o bumbum pra cima, coloquei a cabecinha pra dentro dela, e ela gemeu, fui colocando devagarinho, e ela começou a empurrar o bumbum pra trás
 
Enquanto enfiava dentro dela, ela começava a chorar de prazer, ela falava coisas picantes, ela pedia pra eu fazer ela gozar, eu peguei ela pelo cabelo, ela me olhou com muito tesão, ''Me fode, vai delicia'', e a cada bombada, era uma gemida dela, foi no meio dessa loucura, que ela me olhou com mais cara de safada ainda, e me disse ''Eu quero experimentar outra coisa'', e eu falei ''Tudo que você quiser, minha loira, o que você quer em?'' e a resposta dela foi isso ''Eu quero que você meta no meu cuzinho'', eu não pensei duas vezes, não queria decepcionar minha dama, então falei pra ela se deitar, e abrir o bumbum pra mim, ela o fez, eu passei um pouco do líquido da bucetinha dela no cuzinho dela, pra ficar mais fácil de entrar, e falei pra ela que se estivesse doendo, era só ela me avisar, e ela respondeu ''Se eu gritar de dor, não é pra parar, continua'', e eu me surpreendi na hora, mas ainda sim fui com calma, fui colocando a cabecinha de leve, e ele foi entrando aos poucos, entrava devagar, e saia, ela pediu pra eu tapar a boca dela com a mão, eu fiz, e depois ela disse ''Agora vai com força'', e foi mais ou menos assim:

Ela gemia, e ao mesmo tempo xingava de dor, mas mesmo assim não me pedia pra parar, aquilo estava me deixando louco, e eu falei pra ela que iria gozar, ai ela disse que queria que fosse nos peitos dela, ela queria sentir ele quentinho no peito dela, então eu tirei ele de dentro dela, virei ela de frente, pedi pra ela ficar sentada, ela ficou, e coloquei meu pau sobre os peitos dela, ela começou a me tocar, e dizia ''Goza pra mim, goza?'', e ai aconteceu

 
O tesão era tanto, que o gozo saiu em excesso, tudo nos peitos dela, e ela se deliciando com aquilo acontecendo.
Quando terminamos, fomos tomar banho juntos, ali no banho ainda brincamos mais um pouco, mas só nos chupamos dessa vez, ela colocou uma roupa de dormir bem sexy, eu me vesti, e me despedi dela assim :
 
''Minha gostosa, sempre que estiver com esse fogo todo, me chame, será um prazer apagar ele'', ela me chamou dois dias depois, só que ela estava com uma amiga dessa vez, só que ai já é outra história...... ;)

A loira (+18)

Saí com ela para leva-la ao seu médico, ela precisava tirar os pontos do pé, foi uma tarde bem agradável.
Na volta, no meio do caminho, fiquei provocando ela no ônibus, mordendo sua bochecha, sua orelha, e com a mão boba, ela tentava afastar a minha mão, e eu insistia, só que ela não estava tão a vontade dentro de um ônibus, ai então descemos e ficamos em frente a uma estação de metrô, ali não estava passando muita gente, então me encostei na parede, coloquei o corpo dela perto do meu, agarrei o bumbum dela com força, e comecei a beija-la, e morder sua boca, foi ai que ela me disse '' Poderíamos ir para um lugar mais reservado, um motel por exemplo'' e eu dei risada.. Tivemos um começo de noite muito agradável, com bastante risadas, carinho, cumplicidade, tudo de mais maravilhoso.
Saímos de lá direto pra um motel. Minha ex era linda! Pele branquinha, cabelos loiros, seios fartos, bicos rosados apontando pro céu, bunda redonda, grande, e eu estava louco por ela!
No quarto do motel já começou a sacanagem. Ela estava com uma blusa de botão e, aproveitou para me provocar. Abriu os botões e me deixou ver o sutiã novo que havia comprado pra ocasião. Aquela visão me deixou em ponto de bala na hora! Ela percebendo decidiu brincar mais ainda comigo. Tirou o sutiã e me mostrou o par de seios mais lindos que existem! Nossa, que visão do paraíso! Não resisti! Peguei uma das minhas mãos e comecei a apertar seus seios. Puxar os biquinhos. Ela, também cheia de tesão, abriu minha calça e colocou ele pra fora. Enquanto apertava seus seios ela começou a tocar bem gostoso, lento, no ritmo perfeito! De repente ela se abaixou e passou a língua de leve. Ficou passando a língua enquanto me tocava. Continuou batendo, agora com mais força. Eu afastei a calcinha dela de lado, e usei o meu dedo, percebi que ela estava muito molhada, e ao passar o dedinho de leve entre ela, pude ouvir seu sussurro, e aquilo me inspirou mais, era um sussurro tão gostoso, aquela voz tremida.! Depois pedi pra ela se levantar, então fiquei de frente pra ela, a joguei na cama, me deitei por cima e comecei a beijá-la, morder seus lábios, seu pescoço, fui descendo até seus seios e comecei a chupar forte, mordiscando, continuei descendo, arranquei suas calças junto com a calcinha, que já estava afastada e toda molhada, e caí de boca na sua bucetinha deliciosa! Passei a língua em seu clitóris, indo de cima pra baixo e de baixo pra cima, ela começou a gemer, e me arranhava muito, eu nem perguntava nada pra ela, ela mesma me implorava pra não parar, logo depois de me arranhar, ela começou a apertar os lençóis da cama, de tanto tesão! Terminei de tirar a roupa, me deitei e, iniciamos um 69 delicioso. Enfiava a língua dentro dela, e ela abocanhava ele todo! Nos levantamos, a apoiei ela na parede, ela empinou o bumbum, olhou para trás com cara de safada, e disse '' Me foda bem gostoso, mate minha vontade'', então fiquei esfregando nela de cima pra baixo antes de colocar tudo, e ela começava a abrir o bumbum, comecei a dar uns tapas, e ela amou isso, e pediu pra bater com mais força, foi o que eu fiz, espanquei o bumbum dela, e como era branco, não demorou muito pra ficar todo rosado, segurei firme em sua cintura, puxando seu corpo de encontro ao meu, fazendo meu pau enterrar bem fundo. Minhas bolas batendo na bucetinha de tão fundo, estalando!
A coloquei deitada na beirada da cama, dei mais um chupada na sua bucetinha, e enfiei meu pau de novo. Bem fundo, segurando suas pernas bem abertas. A cada estocada era um gemido, um pedido de "me fode mais", "mais forte". Nossa, que buceta deliciosa!
Ela ficou d4 e me pediu pra fuder com força. Bati com meu pau na sua bunda, e meti com força! Enterrei o pau de uma vez só até o fundo! Apertava sua bunda, dava tapinhas de leve, enquanto a comia com força! E ela rebolava no meu pau, gemendo gostoso! Depois de muito tempo fodendo assim, ela me disse que estava gozando, então enquanto continuava com força, mordisquei a boca dela, e ela enfim gozou, e logo em seguida foi a minha vez, foi a coisa mais perfeita do mundo, os dois ali juntos e satisfeitos.
Depois disso, ela de bumbum empinado pra cima e deitada na cama, eu fui do ladinho dela, cheguei perto do seu ouvido, e sussurrei baixinho ''Puta que pariu loira, você é uma dama no seu dia-a-dia , mas é uma safada na cama'' e em seguida dei um puxão no cabelo dela, e ela deu aquele sorriso meio mulher, meio diabo tá ligado? e disse disse com toda certeza, que aquela tinha sido a melhor foda da vida dela.

O que sou ?

Do que adianta se sentir inflado com elogios, se uma palavra de uma única pessoa te desaba do pedestal que outras pessoas te colocaram? Você se sente bem quando dizem que você é especial, que você tem um bom coração e que suas palavras as tocam, mas tudo se esvai quando a pessoa que te inspira, simplesmente ignora cada palavra e vírgula. Talvez se eu chorasse aos seus pés, você me notaria. Se eu te escrevesse uma carta quilométrica mostrando todos os motivos que me fizeram gostar de você, seu coração amoleceria. Mas, eu sou tão pouco perto da imensidão do seu sorriso. Sou tão frágil perto do seu peito, de mulher vivida e inabalável. Você é esse emaranhado de qualidades bem ornamentadas e arquitetadas para arrancar suspiros e aplausos. E eu, sou apenas eu: um louco apaixonado escrevendo versos que arrancam lágrimas.

O que deu de errado ?

danbo
Esses dias, uma grande amiga solicitou meu ombro pra chorar sua dor de cotovelo. Ela havia tomado um pé na bunda, daqueles inesquecíveis, do garoto de quem estava gostando e uma semana depois ela já desfilava de mãos dadas com outra, feliz, sorridente e apaixonado. Ele parecia gostar de mim – ela dizia.
É, minha amiga, as pessoas enganam bem.
Enquanto ela me narrava o que estava sentindo, pensando e passando, consegui me ver em cada palavra, em cada dor. Já passei por isso. Mais vezes do que gostaria. E não desejo nem ao meu pior inimigo.
Acho que todo mundo já passou pela terrível situação de ser a pessoa que o outro nunca se apaixonaria. Simples assim. Não é a pessoa certa na hora errada. É a pessoa errada de todas as horas.
E você só descobre isso quando entra uma terceira pessoa no jogo. Porque para você houve desculpas de “momento errado”, “excesso de trabalho”, “família complicada”, e todas essas baboseiras que as pessoas dizem quando querem dar um pé no outro mas não têm coragem de falar realmente a verdade, mas para aquela terceira pessoa não houve nada disso.
E é aí que você descobre a terrível verdade: o problema era sim você.
Você apenas serviu de microondas. Esquentou um alguém para uma outra pessoa comer. Você fez parte de uma história de amor que não tinha espaço pra você.

É uma facada no peito descobrir depois de tudo que você nunca teve chance alguma. Você já começou perdendo aquela batalha.
Você se sente a pessoa mais indigna de amor do mundo. O que você não tem que aquela terceira pessoa tem? É a sua aparência? É o seu trabalho? É o seu estilo musical? As roupas que você veste? Os seus assuntos na hora do jantar? Qual é o seu problema? Qual é o seu maldito problema?
Você era útil para aquela pessoa enquanto ela queria suprir suas próprias carências momentâneas. Enquanto nada de melhor aparecesse. Porque na hora em que apareceu, você foi jogado pra escanteio sem a menor dificuldade.
Ser o descartado não é uma tarefa fácil. Dói. Muito. Mas se me permite um spoiler, vai passar.
Se quer uma notícia ruim, o problema é você da cabeça aos pés. Tudo o que você é. Tudinho.
Mas se quer uma notícia boa, antes que você se martirize com pensamentos inúteis de “o que eu poderia ter feito de diferente?” saiba que a resposta é nada. Não havia o que fazer. Independente do que você pudesse ter feito de diferente, o resultado seria o mesmo.
Não foi o que você fez. Foi o que você é. E quanto a isso, não há nada a ser feito.
Às vezes conquistamos as pessoas sem esforço nenhum, elas se encantam pelo o que somos. Mas às vezes afastamos outras pelo exato mesmo motivo.
Fazer o quê além de nada? Paciência. O que não tem solução, solucionado está.
Porque Maria se apaixona pelo João e não pelo Pedro? João é melhor do que Pedro? É mais bonito, mais inteligente, mais merecedor do amor de Maria? Não necessariamente.
Nem Maria ou João conseguiriam responder essa pergunta. E muito menos Pedro.
A verdade é que não existem motivos racionais para o amor acontecer. Não é uma conta matemática onde juntamos o 2 e o 2 e sabemos que dará 4. Às vezes dá 5, outras vezes 37, e outras não dá porra nenhuma. Assim é o amor. Hora dá, hora não dá. E nem sempre acontece com a pessoa que mais queremos que aconteça, com a que mais se empenhou, a mais bondosa, ou a mais merecedora. Amamos as pessoas sem sabermos os motivos pelos quais as amamos.
E antes que a raiva e o ódio tomem conta de você, lembre-se que você também não escolhe o seu amor. Você também já dispensou pessoas na sua vida. E no passado aquelas pessoas também sentiram exatamente o mesmo que você está sentindo agora.
Às vezes estamos na posição da pessoa que dá o fora. Outras vezes, da que leva.
Não há o que fazer contra isso. Não há o que fazer contra as frustrações da vida.
Na verdade há sim: aprender a lidar com elas.
Faça as pazes com a sua própria dor.
O amor não é para quem desiste na primeira decepção.
Você pode ter perdido uma batalha, mas a guerra continua.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sonho confuso

Depois que acordamos, ela ficou sentada na ponta da cama, o fungado no nariz acusava o choro. Tentei fingir que ainda dormia, eu não tinha a facilidade de lidar com os problemas das outras pessoas como ela tinha. Mas, ela acabou me vendo mexer na cama e me olhou. Perguntou se eu estava acordado. Assenti que sim. Ela então deu um sorriso com os lábios cerrados, nada parecido com os demais sorrisos da noite passada. Eu sabia que tinha que falar algo, era o mínimo que eu poderia fazer depois de ela me tirar do fundo do poço por algumas horas. Perguntei se ela estava chorando. Não sei em qual parte da pergunta errei, pois outras lágrimas começaram a surgir em seu rosto e eu não sabia o que fazer. Então abracei-a. Ela começou a falar umas palavras meio confusas. É difícil entender o que uma pessoa fala quando ela está chorando, mais ainda quando ela está chorando agarrada ao seu ombro. Entendi quando ela disse que estávamos fazendo tudo errado. Perguntei se ela estava feliz. Ela disse que nunca se sentira tão bem como naquele momento. Então perguntei qual o problema. Ela respondeu que o problema era ela, depois disse que o problema era eu, até que chegou a conclusão que o problema era nós. E foi então que comecei a entender tudo. Então abracei-a com mais força, mesmo sem jeito. Nunca fui bom com abraços. Ela finalmente se acalmou e me olhou, então sorriu. Agora, com mais sinceridade, pois pude ver quase todos os seus dentes. Ela disse que parecia uma adolescente boba daquele jeito. Eu disse que ela ficava linda com olhos vermelhos, pois que combinava com o castanho esverdeado das pupilas. Ela disse que eu era o máximo, meio idiota com as observações, mas um máximo. E eu nem sei o que fiz para ela achar isso de mim. Um silêncio se instalou entre nós, enquanto eu dividia minha atenção entre suas pernas e meus lençóis bagunçados. Ela então quebrou o silêncio, perguntou se eu havia gostado. Eu não entendi, não estava prestando muita atenção. Então ela apontou pra cama e disse “você sabe”, com um tom meio tímido e um pouco safado. Sim, sim. Eu havia mesmo gostado. Acho que mais do que apenas o que ela se referia. Eu havia gostado dela. Naquela noite, naquela cama, naquele estado. Eu havia gostado dela. E isso era incrível e louco. Muito louco. Desde que meu namoro antigo havia acabado, há meses, eu não havia deitado com mais ninguém. Às vezes ela me fazia companhia, mas sexo nunca. Agora, ela estava ali, sentada na beirada da minha cama, com o olhar apaixonado, segurando a minha coxa. E ela estava tão linda e eu me sentia tão completo. Nunca entendi as metáforas românticas dos livros que ela sempre me forçava a ler, mas eu me sentia como um pássaro que acabara de sair da gaiola pela primeira vez depois de anos presos: e ela era a chave da gaiola, aqueles lindos olhos era a minha liberdade.......Foi ai então que acordei

Pensamentos, pensar menos

Eu estava pensando em como o ser humano é frágil. Estava pensando em quantas vezes uma gripe nos deixa na cama um dia todo, um pesadelo nos deixa pensativos, como bater na quina do móvel dói. Estava pensando em como a vida é rápida e imprevisível, passageira, pensando nas suas surpresas. Pessoas que estamos vendo agora, podemos não ver nunca mais. Uma conversa, um abraço, um beijo, pode ser o último. Um ‘tchau’ pode ser um ‘adeus’. Pensando em quanta oportunidade é perdida por nada. Na verdade, eu acho, que o problema é esse, pensar demais enquanto as coisas estão acontecendo. Talvez eu tenha esquecido de aproveitar, de sentir, de agir, porque estava ocupado apenas pensando. Pensamentos nos ajudam a tomar decisões, mas não traçam nosso destino. O segredo está em pensar menos e realizar mais.

Desde

Desde a ultima vez que você me disse “bom dia”,
 meus dias são vazios 
desde a ultima vez que você me disse “boa noite”
só tive pesadelos e não pude mais dormir. 
Desde a ultima vez que eu te disse “eu te amo” 
eu nunca mais amei ninguém.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Let me love you?

E quem não se apaixonaria por você?
Sorriso perfeito, cabelo que por mais que você tente bagunçar, ele volta ao normal, olhar profundo, aliás, que olhos lindos você tem. Engraçada, inteligente, atenciosa. Parece ter saído de um romance clássico. Colocava a felicidade dos outros na frente da sua, pois o importante para você é ver os todos sorrindo. Deixava seus problemas de lado para cuidar de outra pessoa. Sabe a hora certa de falar a coisa certa. Dizia não ser romântica, mas era bastante, uma eterna apaixonada por tudo, pela vida, era a garotinha que sonhava com aqueles contos de fadas, que um dia encontraria seu príncipe e seria feliz para sempre. Conseguia conquistar todos com seu carisma e passar uma segurança inacreditável. O seu abraço é o lar perfeito para muitos. As suas palavras atingem diretamente no coração e preenche um espaço gigantesco. O seu olhar gera paz e um sorriso bobo no rosto. Você não se vê com clareza, está sempre se achando menos do que realmente é. Mas você é muito. Muito carinhosa, muito acolhedora, muito linda. Linda por fora e por dentro, mesmo que esse ''dentro'' já esteja muito devastado devido as tempestades que já o enfrentou. Você é diferente sabia? e por isso gostam de você. Você se destaca por sua elegância e pelo seu jeito. Chama a atenção de todos, mesmo quando não quer. Não conheço uma pessoa que não goste de você. E se não gostar é porque você não pode corresponder. Mas você queria. Queria poder amar o mundo inteiro da mesma forma que o mundo te ama. Queria ser capaz de devolver o carinho que todos sentem por você na mesma proporção, para cada um. Nem sempre consegue, mas sempre tenta. Você não precisa falar nada, só estar lá e pronto, consegue conquistar uma, duas, três e quantas pessoas quiser. Você pode ter a pessoa  que quiser. Se apaixonar por quem quiser. E, uma das poucas certezas que tenho, seria correspondido. Não tem como não ser. Você é complicada, claro, todo mundo é. Tem segredos, medos, manias. Se isola quando sente que é melhor para o outro. Não aprendeu a dizer “adeus”, não consegue deixar de correr atrás de quem acha que ainda vale a pena - mesmo todos dizendo o contrário. É teimosa, quer fazer as coisas do seu jeito e, às vezes, não quer se cuidar. E mesmo assim, mesmo com seus milhões de defeitos, você continua encantando o mundo inteiro. Sempre será assim. Você sempre vai ser a causa dos suspiros dos outros. Vai causar inveja nas meninas. Vai ser o porto seguro, o ponto de paz. Vai ser a primeira pessoa pra quem vão correr, seja para contar algo bom ou ruim. Sempre será você. E é você pra mim também.
Quem não se apaixonaria por você?
Ninguém, nem eu.

Ahh, a vida..

Acho que foi em 2004 que a vovó parou de andar. Simplesmente não conseguia mais, ela nunca foi muito ativa, dessas avós corre-mundo de novela, fazia mais o tipo avó de palavras-cruzadas, rezas católicas, Roberto Carlos e jogos do Internacional no radinho de pilhas. Meu avô era o oposto, estava sempre zanzando, sempre trazendo algo novo da rua, ou o usual hálito etílico da birita dominical com seus cupinchas de bar (quantas vezes ouvi a ordem “o almoço está quase pronto, vá buscar o seu avô!”). Eles não admitiriam – nem poderiam, entre tantos outros – mas sempre me senti o neto predileto, eu estava sempre por perto, era amoroso, gostava de brincar com os lóbulos molengas dela e assistir filmes de bang-bang e jogos de vôlei feminino com ele. Um dia meu avô me chamou no quarto. Supostamente minha avó não queria se levantar para tomar o último café do dia, e a lenga-lenga estava o deixando irritadiço. Então eu tive de dizer “ei, vô, a vó não caminha mais” e ele ficou meio confuso, as mãos na cintura, ofegando. Não deu outra, após alguns exames detalhados, o diagnóstico foi o tal do Mal de Alzheimer, coisa que só se dava com o avô dos vizinhos. Com mais alguns anos, minha avó deixou de se alimentar como um adulto, passou a se comunicar apenas com gemidos e sinais. E meu avô foi esquecendo quem eu era, quem era todo mundo. Só não esquecia da sua “Deusa”, como ele dizia, que estava sempre ali, na poltrona próxima à janela. Era um tanto irônico. Ela, com a memória de ferro intacta, vegetando. Ele, pra lá e pra cá nos corredores, perguntando às enfermeiras que horas o carro chegaria para levá-lo de volta para sua casa – onde ele já estava, de onde dificilmente saia. Na cabeça dele, estava, vai saber, na agência de Correios onde sempre trabalhou até uns 30 anos atrás. O tempo foi passando, ele deixou de assistir filmes de bang-bang, foi ficando cada dia mais esquecido, mas agressivo e impaciente, às vezes protagonizando umas cenas engraçadas, que a gente ria antes de chorar. Mas sempre zanzando. Corredor, cozinha, porta da frente sempre trancada, corredor, sala, banheiro, quarto de dormir. Como se estivesse num lugar nada residencial, trancado fora do mundo que levou décadas para construir. Então a vovó pegou uma pneumonia. Aí melhorou. Ficou ruim outra vez, os antibióticos não funcionavam. Até que me ligaram no meio da noite. “Ela piorou muito”, eu sabia, era apenas um eufemismo de quem não sabe como dar a notícia. Ao chegar no quarto, o rosto frio de quem não havia sofrido muito, os socorristas preenchendo formulários, legalizando o sono eterno. Ele deitado do lado, olhos fechados e o neuro-tique de mastigar as gengivas, sem nada desconfiar. Igual ele não discerniria, seria árduo explicar a diferença de vida e morte a um velhinho agredido por uma doença degenerativa avançada. Foi consenso não contar, às vezes a realidade apenas traz dores desnecessárias, felizes são os que vivem no mundo da lua. Pela manhã, enquanto ele contava piadas na sala, a funerária passou com o corpo. Isso foi há umas duas semanas, mais ou menos, e até hoje ele não perguntou por ela. Parece feliz, daquele jeito dele, dias bons, dias ruins, nenhum é igual. Não sei se foi o certo a fazer, mas foi o melhor. Há casos em que a correção não alivia o sofrimento de ninguém. Mas uma coisa me veio à cabeça, enquanto o padre fazia a extremunção divertindo o pessoal melhor do que faria Jerry Seinfeld, um verdadeiro showman. Será que ela não segurou a barra de viver entrevada esse tempo todo só para morrer quando justamente não o faria sofrer? Impossível saber, mas eu acho que sim, seria uma prova de amor contundente no meio dessa matilha de relações egoístas. E, apesar de não crer muito nessas coisas, também gosto de pensar que ela foi para um lugar melhor. Um lugar onde as pessoas lembram do seu nome.

Ligue os pontos

Enquanto você dormia liguei
os pontos sardentos das suas costas
na esperança de que a caneta esferográfica
revelasse a imagem de algum ser mitológico
de nome proparoxítono, o nome detalhado de algum tesouro submerso
formasse quem sabe alguma constelação ruiva oculta na epiderme
e me deparei com um contorno de um polígono arbitrário que não me fornecia
metáforas, não apontavam direções, mas simplesmente dizia: Você está aqui.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Você

você veio comigo
veio mas não trouxe o ar
se encostou nos pulmões
me pediu pra navegar
e não percebeu
que você não leva jeito
pra se cuidar
pra se carregar
pra se aguentar
nem percebeu meu defeito
de só te levar
de te carregar
de te aguentar
e não me cuidar
só cuidar de ti
como se te carregando
eu pudesse me salvar

Gatilho

Segurou a arma e engatilhou.
A palavra “viva” e “esperança” ecoava na sua cabeça, ele as repetia com fervor, seus lábios esbranquiçados se movimentam como se fizesse frio. Estava quente lá fora, mas seu interior era frio. Seu corpo não circulava sangue como deveria. Ele olhava pela janela do segundo andar e via as pessoas andando de um lado para o outro, sorrindo, pulando, alegres, vivendo. E a mão dele suava, e o corpo todo suava na mesma intensidade. O vento balançava as cortinas da janela e seu interior balançava junto. O coração acelerado, querendo desprender-se de um corpo semi morto. Viva, há esperança! Seu consciente gritava e ele tentava tapar os ouvidos, mas a voz vinha de dentro da sua existência, nada era capaz de calá-la. Viva, viva, viva. E ele ouvia sorrisos, e ouvia seus pais lhe pedindo para ter calma, ouvia seus amigos dizendo o quanto ele era especial, e as palavras jorravam em sua mente. Sua existência estava cada vez mais distante. Seu corpo soluçava ódio, soluçava desistência. A dor estagnada transbordava por seus poros, fazendo jorrar um liquido transparente e com odor insuportável. E as vozes não calava, e sua mão tremia, e seu corpo suava, e tudo parecia sem vida, e as cores pareciam desaparecer. Um gradiente incolor ia do branco ao preto, ao escuro. Seus olhos se fecharam. POW. Foi o barulho de sua alma indo embora, seu cérebro foi esmagado junto com as vozes, seu corpo suado e gélido caiu sobre os papeis, que futuramente seriam cartas sem destinatário. E em segundos ele deixou de existir.

Vida nostálgica

Basta um dia chuvoso para que eu perceba que a vida nem sempre nos proporcionará momentos ensolarados. algumas feridas saradas, meu coração sabe que mesmo querendo, eu não sou mais uma criança. Faz pouco tempo segundo minha percepção, que eu deixei de ser o moleque que gastava as tardes nas ruas, jogando bola, apostando bolinhas de gude ou trocando cartinhas colecionáveis. A vida deixou de ser ócio, responsabilidades infindáveis me alcançaram e o fluxo de acontecimentos, não aceita pausa. Uma corrida se iniciou, o tiro de largada foi dado sem aviso e já muito longe vejo os objetivos que um dia pretendi concluir. Num estalar de dedos eu passei de menino a homem, e pouco importa para a vida, se minha maturidade alcançou o mesmo status. O futuro já não parece tão longe, o passado é um filho querido do qual sinto saudades. Tenho lágrimas se formando em meus olhos, minha vista está cansada e eu me pergunto como será amanhã. Mil coisas a se fazer, outras milhares estão incompletas, não quero contar as que desisti de colocar em prática. Eu sei que nada volta, e o que conseguimos mudar, não faz parte do que já vivemos. Nosso erros são irreparáveis, o tempo não é piedoso, num piscar de olhos devora nossas expectativas, nos deixa pouco a pouco sem vitalidade. Vivo ainda, mas sinto o cansaço debilitar meu corpo, meu vigor proveniente da juventude, não é mais presente na caçada implacável de meus sonhos. Preciso dormir mais cedo e acordar mais cedo, o adolescente que virava madrugadas deleitado em vãos prazeres, não existe mais. Às vezes penso que existem muitas vidas dentro de nossas vidas, e que em alguns momentos, nos sentimos estrangeiros dentro de nós mesmos. O café parece mais amargo, a água mais gelada, a comida já não tem aquele sabor especial. Me acostumei com qualquer coisa, aceitei o possível para uma sobrevivência digna, pois meu ser já não tem em sua essência a capacidade brilhante de colocar os pensamentos além das nuvens. Eu não estou velho, mas me sinto velho. Vivo uma velhice sem sabedoria, sem histórias grandiosas de toda uma vida, sem descanso depois de tantas aflições e labutas enfrentadas. Minha velhice é de marcas entalhadas na alma, sofrimentos distribuídos em folhas amareladas de papel ofício, dores invisíveis que não posso contar ao meu médico. Um velho covarde, com rugas no coração, que logo logo morrerá para o mundo e viverá apenas para o nostálgico homem que um dia fui.

Doutor

Sabe o que é, doutor? Essa dor faz parte de mim. Sem ela, eu enlouqueço. E eu não quero ficar louco. Mesmo já não sendo a pessoa mais sã do mundo. Eu só quero parar de ser triste, é possível? É possível alguém ser feliz carregando uma dor no peito por aí? Digo, eu sempre carreguei o mundo nas costas e nunca reclamei, mesmo sentindo fortes dores de coluna e de consciência antes de dormir. Eu só queria saber como posso sorrir sem soar falso, sem que as pessoas me olhem com pena ou com desdém. Eu só queria ser visto como alguém normal, não como um sofredor ou um coitado. Doutor, você sabe como é difícil alguém te olhar com dó, ao ponto de até mesmo você sentir dó de si mesmo? Eu já, doutor. E, quer saber? É a pior sensação do mundo. Acho, que até pior que a morte. A morte a gente aceita, e vai levando… A pena não, a pena a gente se acomoda nela, mas é como deitar num colchão cheio de pregos: a gente descansa, mas a dor não passa.

Qualquer lugar dentro de mim

Eu sempre tento escrever sobre o que se passa na minha cabeça ou em qualquer lugar perdido dentro de mim. Tento descrever como minha vida anda e como ela, de alguma forma, me magoa. Eu nunca fui bom em desvendar mistérios ou entender charadas, mas acredito que o grande problema de tudo sou eu. Algumas pessoas logo pensam que não tenho amor próprio ou que quero me diminuir, mas não é assim. Às vezes a gente erra mesmo quando estamos certos, o que me faz bem pode fazer mal para alguém. Se eu gosto de fulano e ele gosta de ciclano, automaticamente alguém irá se ferir no enredo da história. E o meu problema é esse: eu sempre opto por sofrer. Eu sempre me coloco no escanteio e espero alguém lembrar de mim e me chutar para o gol, mas ninguém nunca lembra, até que a partida acaba e alguns vão comemorar a vitória, outros a derrota, e me esquecem ali num canto neutro sem placar. Eu não consigo ser egoísta e engradecer minha existência para ser notado, eu não sei arriscar, eu não sei jogar na sorte, sempre sou racional e sinto com a cabeça. O coração é sempre o último a ser consultado, e isso só ocorre quando não tem mais jeito. Eu canto derrota antes do tempo e sempre aplaudo quem me vence. Eu sou, por opção, um grande perdedor.

Não aceite desculpas

Image of young man begging his girlfriend to forgive him
Esse texto podia ser direcionado às pessoas que vivem dando desculpas.
Podia até ser motivacional dizendo o quanto suas vidas, e de todo mundo em volta, melhorariam caso parassem de dar desculpas e levassem uma vida de mais atitude e sinceridade.
Mas não é.
Ele é voltado pra você, idiota, que sempre atura as desculpas pensando “ah, mas ele vai melhorar um dia!”.
Esse texto é pra sua ingenuidade.


É complicado quando dar uma desculpa é mais fácil do que dar a sinceridade.
Mas já parou pra pensar que a culpa disso pode ser sua?
Não é pra confundir “pedir desculpas” com “dar desculpas”.
A primeira acontece pra reparar um erro e isso é bom, a segunda, pra fugir de um erro ou, pior, se isentar de culpa.
E fugir e se acovardar é um atestado de “eu não tenho caráter suficiente pra ser sincero”.
Vamos deixar algo bem claro aqui: sinceridade virou artigo de luxo.
Cavalheirismo já foi luxo. Mulher sem frescura já foi luxo (aliás, mulheres sem frescuras, amo vocês).
Até achar alguém que goste da mesma série que você também já foi luxo.
Talvez essas coisas ainda sejam.
Mas nas relações de hoje, nenhum luxo é maior que a sinceridade.
E isso é terrível porque todo mundo agora tem o péssimo hábito de dar desculpas.
Desculpas pra tudo. Pro que fez, pro que deixou de fazer e pro que iria/pensou em fazer.
Mas por que algumas pessoas preferem as desculpas?
Pra que dizer que fará algo, se não fará?
Pra que prometer uma atitude que nunca vai ter?
Pra que prometer um sentimento que não existe?
Uma pessoa que vive de desculpas é uma pessoa de personalidade fraca.
Falta sinceridade, caráter e assumir as coisas que faz ou que promete fazer.
Alguns caras são assim, os mesmos que não tem atitude.
Vivem de desculpa em desculpa, sempre adiando aquela ligação.
Aquele encontro. Aquela declaração. Aquela atitude.
Parece mais fácil não fazer algo e só se desculpar depois. E é.
É mais fácil porque exige menos esforço. E você, idiota, aceita.
Sei lá por qual motivo masoquista, mas aceita, sempre.
Falta também vergonha na cara de quem vive ouvindo desculpas e mais desculpas.
E vem sempre com a própria desculpa de que nunca mais vai deixar aquilo acontecer, mas deixa.
Que não vai mais acreditar, mas acredita.
Que não vai mais permitir, mas permite.
Que não vai mais sofrer, mas sofre.
A culpa é sua se está com alguém que te leva com desculpas.
Falta amor próprio se você se sujeita a estar com alguém que não tem a consideração de ser sincero, alguém que falte atitude contigo.
Não tem porquê precisar engolir toda a parte ruim pra ter um pouquinho de parte boa.
Tem muita gente aí fora mais disposta a te fazer feliz, acredite.
E o mesmo se aplica a quando algo de errado é feito. Quando o “mozão” vacila.
Tem que ter uma tolerância máxima pra até onde você está disposto a fazer o papel do palhaço nesse circo.
A culpa de existir pessoas assim também é sua.
Pare de ter culpa.
Pare de aceitar desculpas.

Olhe para os detalhes

couple ignoring each other while one uses a smartphone
São poucas as pessoas que realmente prestam atenção na gente.
Quanto menos pessoas prestam atenção, mais pessoas procuram atenção em outro lugar.
É triste ter que dizer isso mas é a verdade.
E quer saber o mais interessante?
Sempre tem alguém com muita vontade de dar pra ela toda a atenção que você não tem dado.
Essa dica é grátis.
Muitas vezes vejo casais sentados frente à frente que se falam muito pouco.
Contato físico? Quase nenhum.
Às vezes só um do casal, em alguns momentos os dois. Ambos entretidos com seus telefones.
Se um telefone consegue ser mais interessante do que uma pessoa na sua frente, isso tá muito errado.
Talvez você não seja mais interessante o suficiente, talvez a pessoa não esteja mais interessada o suficiente.
Isso é um sintoma de que as coisas não andam nada bem.
Você não deveria competir com um celular.
Quando estiver num lugar, esteja lá.
Quando estiver com alguém, esteja com esse alguém.
Realmente viva o momento, o ambiente, o toque, a conversa e a companhia.
Preste atenção nos detalhes.
Vê bem como ela é especial.
Não seja do tipo que só valoriza quando perde.
Acredito que o amor está mesmo nos detalhes.
Está em realmente prestar atenção no outro.
Não falo de memorizar, isso é besteira.
Você não precisa memorizar ninguém.
Você só precisa entender.
Sentir.
Qual a importância de memorizar tudo de uma pessoa, como se fossemos máquinas?
Se atente aos detalhes. Se atente ao jeito que ela arruma o cabelo.
Presta atenção no jeito que ela sorri. Olha como ela fica quando toca a música preferida dela.
Olhe de verdade pra ela, com atenção.
Olha como se hoje fosse um dos primeiros encontros.
Mas agora olha dando atenção pros detalhes que a fazem única.
Esses pequenos detalhes são o que constroem uma relação.
Aquele sorriso que só você conhece. O modo que ela te olha querendo algo.
A expressão dela quando ta concentrada. O cheiro no cabelo dela.
A voz no seu ouvido…
Dar atenção a detalhes é onde mora o diferencial de um cara que presta atenção em você, pra um que só te memoriza.
Ver e olhar são coisas muito diferentes!