terça-feira, 21 de julho de 2015

O término/A morte

Eu poderia dizer milhares de coisas para você, desde das coisas mais clichés às menos clichés. Mas isso não vai mudar a realidade. Você vai sofrer, sofrer para caramba. Nenhuma dor se compara à perda de um ente querido, nenhuma dor mesmo. Porque essa dor é como uma faca entranhando nas nossas costas e rasgando nossos órgãos até abrir nosso peito. Parece que nosso interior está sangrando sem parar, parece que nossos órgãos estão falhando e você sente uma dor agonizante pelo corpo todo. E, isso vai continuar a piorar. Não, não melhora com o tempo. Quem disser isso é porque não conhece essa dor de que falo. É uma dor onde você tem que mergulhar literalmente. Mas não afundar. Tem que vir à superfície de vez em quando, porque já basta as suas outras dores tentarem-no afundar. Você vai ter que ser forte na dor. E sentir tudo, porque dessa dor só foge quem não a sente de verdade.
Irão passar anos, e essa dor vai continuar dentro de você. Só não irá ser tão profunda. Porque não irá desaparecer, nunca desaparecerá. E, você irá ter que lidar com isso. Como agora tem que lidar com ela. Com a fase pior da dor. A fase em que ela quer matá-lo. E consegue matá-lo. E, não se pode esquecer que engolir tudo não irá fazer-lhe bem. Terá que explodir, terá que contar. Mas nunca fuja do que sente.
Eu estarei aqui para você. Mesmo que seja difícil para si, eu continuarei do seu lado.

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