segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Circo dos horrores

Em um vilarejo, afastado de lugares populosos, existia um circo. Não era um desses lugares comum de diversão infantil. Nesse, os leões, apesar da proibição, ali existiam e se alimentavam de carne humana, dos cadáveres de vítimas que frequentaram inocentes aquele lugar. Os trapezistas, convidado um jovem para participar da exibição, o enforcaram e deixaram seu corpo pendurado. O mágico serrou uma pessoa ao meio e não restituiu as partes. Deixando o sangue escorrer pela caixa negra, jogando os despojos na jaula dos leões. Outro truque feito em suas mágicas, fora com um gesto rápido arrancar os olhos de uma pessoa e a fazer em seguida seguir por uma corda bamba e sem rede embaixo. O corpo se espatifou contra o solo de concreto. No globo da morte, motoqueiros deixavam um voluntário ali dentro e o atropelavam com motos pesadas, até que despedaçasse os membros. O sangue espirrava nas arquibancadas no grand finale, já que a roda era acelerada sobre o crânio até que esse abrisse.
Os cães, também se alimentavam de carne humana. Atacaram uma vítima no palco e disputaram suas partes. Eram cães enormes, os poodles ali não existiam. Havia um urso que arrancava a cabeça de um homem com apenas uma bocada. A mulher elástico se envolvia e sufocava uma pessoa, feito uma jiboia. Quando não conseguia matar dessa forma, possuía facas que terminavam o serviço. Eram famílias feitas com ex-presidiários de crimes brutais. Reunidos em um palco com intuito de promover a carnificina. O local isolado onde viviam, favorecia a não descoberta das atrocidades cometidas. Muitos desaparecidos na região eram associados a desvios em trilhas famosas que ali existiam. Em certa ocasião, um grupo de pessoas foi aprisionado. Enquanto os primeiros eram mortos no palco, os outros foram presos nas arquibancadas, para assistirem o massacre e temerem o que estaria por vir com eles.
Existia o apresentador, que gostava de dar chicotadas e arrancar camadas do couro. Chicoteava até a morte. Os palhaços eram o ponto alto do show. Sempre conseguiam surpreender. Suas pinturas bizarras davam um tom ainda mais sinistro. Estupravam e depois matavam, homens, mulheres e crianças. Explodiam um membro de uma pessoa e devoravam um pedaço da carne do indivíduo. Uma mulher foi obrigada a comer a carne do marido, alimentada antes por falsas esperanças de que seria libertada. Ácido era despejado garganta abaixo de um homem. O homem das facas, deixava a pessoa presa em um disco, colocava-o para girar e fazia questão de acertar cada uma das lâminas em uma parte do corpo, sem matar, deixando a última para concluir o espetáculo. O atirador fazia o mesmo, mirando cuidadosamente em partes que causassem extrema dor. O equilibrista brincava com as partes decepadas de suas vítimas, deixando pilhas de cabeças sobre seus braços e coisas do tipo.
No espetáculo de fogo, o homem que cospe labaredas, incendeia uma vítima coberta de líquido inflamável. Macacos também se alimentavam de corpos, além de destroçarem uma pessoa jogada em sua jaula. Pessoas com os corpos cobertos por substâncias que fariam formigas e outros insetos picarem aquele ser até não mais resistir. Cobras devorando crianças. Um canibal criado em jaula, com aspectos grosseiros, que era levado em corrente até sua vítima, para trucidá-la ali mesmo, comendo suas partes com ela ainda viva. Afogamentos, choques, envenenamento, e todo tipo de tortura que aquelas mentes conseguiam produzir. Deitar sobre cadeiras com pregos enferrujados ou camas e um homem gordo pisar sobre aquele corpo, fazendo os pregos perfurarem. A dança feita com cadáveres, chamada de balé. A tentativa de sair de uma caixa, onde está preso com cadeados e ratos comem o prisioneiro vivo, enquanto inutilmente tenta escapar. Abutres e corvos sobrevoam a arena da morte. Lutadores disputam em um ringue até que um deles esteja morto.
O sangue é servido em tigelas aos gatos. A mulher que beija, esfaqueia aquele ousa tocar sua boca, no momento do ósculo. Existe também a perseguição. Quando alguém é libertado e perseguido dentro de uma determinada área pelos membros do circo, para que possam desenvolver suas habilidades de caça. Nesse tipo de jogo cada um deles se permite fazer o que desejar. Alguns são enterrados vivos, outros deixados em uma pequena cabana para que morram de fome e sede e isso é um sofrimento que era prolongado por um tempo incontável. Esse tipo de ação era feita em um local subterrâneo, impedindo que curiosos ou investigadores que já estiveram no local, encontrassem qualquer vestígio do que era praticado. Esmagamento era algo feito também, descendo um veículo ou algo parecido sobre um corpo que não poderia se mover. Até coma alcoólico fora utilizado como forma de morte. Jamais deixam o local. Alguns apenas que se movem em direção a pequena cidade que existe próxima, para compras de materiais necessários. Alguns questionam, como sem platéia, aquele circo sobrevive. Dizem que só passam por ali pessoas que não desejam ficar por muito tempo e por ser um espetáculo grotesco, não estranham os itens comprados nas cidades. Apenas um investigador chegou próximo a desvendar esse mistério, mas ainda é mantido prisioneiro, se tornando um troféu.

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