sábado, 15 de junho de 2013

Essa é para os namorados

-Socorro! Socorro! Alguém me ajude
- Pode continuar gritando Felipe, quer que eu te ajude? Socorro, socorro, o Lipe quer ajuda! Idiota!
- Me solta Rebeca, por favor, me solta!
- Você quer ser solto? Eu vou te soltar, mas, antes, quero me divertir!

Rebeca chamou Felipe, seu namorado, para comemorarem o dia dos namorados, em uma cabana que pertencia a uma "amiga". Essa cabana ficava muito afastada da cidade, no meio de uma densa floresta, realmente, ninguém poderia ouvir os pedidos de ajuda de Felipe.

- Rebeca, meu amor, porque isso? O que te fiz? Me solta, não aguento mais.
- Aguenta Lipe, aguenta sim! Você me traiu durante sete anos, até a Ester, minha melhor amiga, que você chamava de "gorda desengonçada" você pegou e agora quer ir? Calma você vai, mas, primeiro, é melhor você não se mexer muito.
- Você tá louca? Essa cadeira está cheia de pregos, estão me furando, as algemas estão apertadas, me solta Beca!

Rebeca não ouvia o que Felipe falava, estava concentrada em acender duas velas e derramando sua cera quente, sobre a pele já aberta em feridas, causadas por cortes que ela havia feito com faca em Felipe. Ele gritava, quase desmaiando de tanta dor. Rebeca então, resolve jogar sal sobre os machucados, fazendo Felipe gritar ainda mais.
- Acorde! Não mandei você dormir!
- Eu não aguento mais, quanto tempo já tô aqui!
- Calma amor, o suficiente, mas, tenho mais presentes para você!
 Rebeca vai até a cozinha e volta com um cutelo na mão, Felipe se desespera, sem poder se mexer muito, já que está sentado em uma cadeira cheia de pregos que perfuram suas costas, fazendo escorrer ainda mais sangue. Rebeca aperta ainda mais as amarras que prendem os pés de Felipe, coloca uma mordaça nele, abaixa-se e começa a cortar um por um dos dedos de Felipe, que não suporta de tanta dor e desmaia.
- È hora do gran finale!
 Rebeca, aproveita o desmaio de Felipe e arrasta-o, até o quintal, com dificuldade, ela consegue colocá-lo dentro do caixão que já estava dentro da cova aberta. Felipe, lentamente abre os olhos, mas, não tem força alguma, já que está muito machucado.
- Porque tudo isso Rebeca? Por que?
- Porquê? Eu me dediquei a você, abri mão dos meus sonhos, para sonhar o seu, vivi tudo o que você quis, me tornei a mulher que você queria. Paguei seus estudos e te coloquei na vice-presidência da empresa do meu pai, você o roubou, você me traiu, mentiu e me humilhou e eu aguentei calada todo esse tempo, até que chegasse o dia, o dia da minha vingança, então agora, descanse no inferno, maldito, feliz dia dos namorados para você!
Rebeca fechou o caixão, ao mesmo tempo que ouvia os últimos gritos de Felipe. Sem pressa, jogou uma pá de terra por vez, enterrando  vivo aquele que um dia amou!

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