Corri pela estrada curta, louco e apaixonado, a caminho de seu coração. Encontrei seus dias de moça-mulher e me aconcheguei neles. Acordei em seus lençóis limpos e quis seus dias para mim. Tudo que vai é flecha, tudo que acerta o peito outrora ferido simboliza a esperança de um novo amor. Todos os beijos que curam as feridas do passado são apenas o carimbo do passaporte, da confiança e da esperança de que seja realmente um novo amor. Eu me convenci de você, tratei bem seu coração ferido por um “mau amor” e te prometi ser eterna para mim.
Subi aos palcos em posse de minha guitarra gritante, e enquanto os alucinados gritavam por um rock grotesco, eu cantei uma musica de amor pra você. Não me entenderam. Fui vaiado, mas me explodi e descobri entre os acordes fracos os verdadeiros motivos pelo que eu havia me reinventado, eu havia me feito pra você, grande amor.
O que era a vida de outrora? Um espaço curto, um caminho desesperador, uma tentativa ousada de agradar aos que me olhavam torto. Mas hoje eu sei, hoje enxergo além de mim e vejo, e sinto: Eu só quero agradar a você, pois as pessoas vem e vão, mas um grande amor, um grande amor é sempre eterno.
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