No dia 28 de outubro de 1956, eis que surge, na atmosfera terrestre, um
estranho corpo, que a atravessa a toda velocidade em direção à
superfície do planeta. E o corpo não-identificado encontra a superfície
do planeta no oeste do Canadá, nas proximidades de Vancouver.
Cientistas do mundo inteiro partiram para o Canadá no mesmo dia. Queriam
investigar a todo custo aquele estranho objeto não-identificado –
principalmente quando saiu a notícia de que havia um ser vivo em seu
interior.
A notícia de que um ser extraterrestre caiu na superfície
do planeta tomou conta dos noticiários durante as semanas seguintes.
Todo o mundo queria saber sobre o extraterrestre que caiu na superfície
terrestre, se era hostil ou não, se viria outros ou não; em suma,
queriam saber o futuro da Terra após a vinda daquele extraterrestre.
Repentinamente, eis que, no dia 5 de dezembro daquele mesmo ano, a
notícia bombástica da chegada de extraterrestres no planeta simplesmente
desapareceu. Ninguém mais comentava sobre o assunto – era como se o
extraterrestre nunca tivesse chegado ao planeta. Os mais revoltados
diziam ser conspiração comunista, ou que a chegada de extraterrestre era
invenção do governo para atrair mais simpatizantes.
Foi feito
diversas investigações com o intuito de descobrir a verdade por trás do
estranho desaparecimento do extraterrestre – nenhuma delas oficial.
Vários centros de pesquisa colocaram espiões infiltrados no Canadá com a
missão de descobrir o paradeiro do objeto não-identificado ou do ET.
Entretanto, parecia que o governo de nenhum país queria saber de a
verdade chegar a público – qualquer pessoa que fosse descoberta como
espião era presa onde se encontrava; igualmente eram presas as pessoas
que queriam investigar o paradeiro do ET.
Todavia, mesmo com o
governo de todos os países atrapalhando as investigações, havia
conseguido descobrir duas coisas: 1) o extraterrestre ainda existia, e
se encontrava escondido em uma caverna obscura no norte do Canadá, numa
região de difícil acesso e geladíssima; 2) o rosto do extraterrestre era
o rosto do ser mais apavorante da Terra e, por essa razão, sua
existência deveria ser apagada do planeta, para não amedrontar a
população.
A notícia – obviamente dada de forma informal – de que o
rosto do extraterrestre era o rosto do ser mais apavorante da Terra
surpreendeu a todos. Qual seria o ser mais apavorante da Terra? Seria um
búfalo, um tubarão?, alguns pensaram. Outros, mais religiosos,
acreditavam ser o rosto do Diabo – afinal, não haveria ser mais
apavorante na Terra do que aquele que era contrário a Deus, pensavam
tais pessoas.
E assim ficou durante anos. O governo nada dizia a
respeito e as pessoas especulavam sobre qual seria o rosto do
extraterrestre. Entretanto, a história do extraterrestre de 1956 começou
a desaparecer da população. Outras notícias – como os “bebês da
talidomida” ou a Copa do Mundo da Suécia – começaram a aparecer na mídia
em 1958, fazendo todos se esquecerem do extraterrestre de 1956.
Contudo, em 2006, eis que um ufólogo alemão, de nome Hans Kücher, ao
estudar sobre casos da ufologia sem solução, descobriu sobre o
extraterrestre de 1956. Ficando curioso – como todo o mundo – sobre o
rosto do ET, começou uma longa pesquisa com o intuito de descobrir o
paradeiro do extraterrestre. Segundo constava nas informações, o
referido ET se encontrava em uma caverna gelada no norte do Canadá.
Estava ali enterrado, para desaparecer da mente das pessoas.
Kücher
começou, junto com outros ufólogos do seu centro de pesquisas, uma longa
peregrinação em busca da tal caverna gelada no norte do Canadá.
Entretanto, para seu desagrado, eis que tal fato caiu no noticiário,
chegando ao ouvido da população como “A missão que desenterrará o
extraterrestre de 1956 do imaginário popular”. A notícia de que Kücher e
seu grupo iria finalmente descobrir as verdades sobre o extraterrestre
de 1956 chamou a atenção da mídia do mundo inteiro. E, ao ouvir falar da
lenda que encobre o rosto do referido ET, a população foi atraída
novamente, como em 1956.
Entretanto, dessa vez, como não tinham o
temor dos governantes de 1956, o governo do mundo inteiro ajudou Kücher e
seu grupo a investigar sobre o extraterrestre, principalmente porque a
maioria dos governantes havia nascido na época dos fatos e, como membros
da sociedade da época, se encontrava curioso em descobrir a verdade
sobre o ET.
Kücher e seu grupo chegaram ao Canadá em fevereiro em
2008 e, com a ajuda do governo canadense, partiram em direção às
cavernas do norte do país, em direção à verdade sobre o extraterrestre
de 1956. A mídia do mundo inteiro se encontrava atrás do grupo de
Kücher, a fim de cobrir seus atos – e, de quebra, televisionar para o
mundo inteiro, a verdade sobre o rosto do ET.
A notícia enchia os
jornais, TVs e redes sociais do mundo inteiro como encheu os jornais e
TVs em 1956. Os olhos da população se encontravam, após cinco décadas,
novamente em direção ao extraterrestre.
Após semanas cortando o
deserto gelado do norte do Canadá, eis que Kücher e seu grupo finalmente
chegam à entrada da caverna de gelo onde o ET se encontrava. A
apreensão do mundo inteiro era gigante – afinal, todos, dos que
vivenciaram os fatos de 1956 aos que ouviram falar do extraterrestre
agora, em 2008, queriam saber sobre o extraterrestre, principalmente
qual era a verdade sobre o seu rosto, que o obrigou a ser escondido em
uma caverna no norte do Canadá durante mais de cinco décadas, sem a
população do mundo inteiro poder ficar sabendo.
Kücher adentrou no
interior da caverna gelada, junto de seu grupo, e caminhou por ela até
chegar em uma espécie de galeria, onde se encontrava o extraterrestre –
congelado. Não havia outras pessoas no local, tampouco seguranças, pois,
com o passar dos anos, o governo do Canadá – assim como o governo do
restante do mundo – passou a esquecer-se sobre a rígida precaução dos
governantes de 1956.
Kücher foi o primeiro a chegar ao lado do
extraterrestre, congelado sobre uma mesa, aparentemente de cirurgia.
Tinha o corpo verde, esquelético e o rosto tampado por um pano – um pano
que tampava a verdade do mundo.
Naquele instante, a apreensão do
mundo interior era tamanha. Todos queriam saber qual era o ser mais
apavorante da Terra, da qual o extraterrestre detinha uma cópia de seu
rosto. Em diversos lugares do mundo, houve aposta. Estava em primeiro
lugar – como nas igrejas de todas, ou praticamente todas, as crenças –
que o extraterrestre tinha a face do Diabo. Os olhos do mundo estavam
virados em direção a Kücher e o extraterrestre de 1956. Este retirou o
pano, sob os olhos afoitos da mídia que se encontrava ao seu lado.
Retirou o pano. Repentinamente, o choque, de todos – não só dos
presentes, mas provavelmente de todos que acompanhavam o desfecho da
aventura de Kücher. O rosto do extraterrestre era a fiel cópia do rosto
de um ser humano!
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